
Cíntia Abreu
Tubarão
Após 11 dias de decreto, onde o prefeito Manoel Bertoncini (PSDB) declarou Tubarão em situação de emergência pelo aumento do número de suspeitos de casos da nova gripe, a população está livre para voltar à rotina.
A definição foi confirmada na manhã de sta sexta-feira, após um acordo entre o prefeito Manoel Bertoncini, o secretário de saúde, Roger Augusto Vieira e Silva, e responsáveis pela Vigilância Epidemiológica do Estado. Constatou-se a queda do números de suspeitos e internações causadas por doenças respiratórias agudas graves na cidade.
Com isso, os estudantes das redes municipal, estadual e os acadêmicos da Unisul retornam às atividades nesta segunda-feira. Festas, missas, formaturas, shows e demais atividades que geram a aglomeração de pessoas também estão autorizadas desde sexta-feira. “Pode ocorrer, mas eu não aconselho até que o número de suspeitos com a nova gripe seja estável”, ressalta o secretário de saúde da prefeitura.
“A revogação do decreto não significa que a população deve esquecer das regras de higiene no dia-a-dia. Como já disse, não adianta remar, remar e morrer na praia”, alerta Roger.
A gerente da 20ª regional de saúde em Tubarão, Maria Lúcia Mattos Gomes, também reforça a necessidade de manter os novos hábitos. “As crianças devem levar as suas garrafas d’água para evitar a utilização de bebedouros”, exemplifica a gerente.
Vigilância Epidemiológica muda mais um protocolo
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina modificou mais um protocolo de prevenção à nova gripe. Desde o início da semana, a coleta para detectar a gripe é realizada somente em casos suspeitos com indicação de internação. “Nas gestantes, indiferente de estarem internadas ou não, a coleta é realizada”, explica a gerente da 20ª Regional de Saúde em Tubarão, Maria Lúcia Mattos Gomes.
Ela ressalta ainda que o uso do Tamiflu, a partir de agora, é indicado somente se o caso do suspeito agravar-se. “A pessoa passa pela triagem, é notificada e, se necessário, é medicado”, esclarece Maria Lúcia.
Os pacientes integrantes do grupo de risco continuarão a receber a medicação no primeiro atendimento.