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Bonecas de Angelis: Pais alcançam renda extra com artesanato

Tubarão

Retalhos e roupas antigas ganharam serventia nas mãos de mulheres e homens que participam das aulas de artesanato oferecidas na Fundação Educacional Joanna de Angelis, no bairro Passagem, em Tubarão. No projeto ‘Bonecas de Angelis’, que teve início no dia 1º de outubro são confeccionadas:  bonecas, cavalos, elefantes e cachorros. O objetivo é ensinar aos participantes uma alternativa de obterem renda extra.

Durante uma semana são três horas por dia dedicados à confecção das bonecas e seis horas semanais. “Este trabalho é uma terapia, um anti-estressei. Neste pouco tempo que estamos no projeto já aprendemos muito. Como estou desempregada, o artesanato ajuda no complemento de renda na minha casa. Já consegui vender alguns objetos e em janeiro minhas encomendas serão enviadas para o Ceará”, comemora Maria Vilmara Souza de Oliveira, mãe de uma menina de 2 anos, que frequenta a fundação.

César Almeida, pai de 2 crianças que estão na instituição é trabalhador autônomo e duas vezes por semana ele e a esposa participam da iniciativa. “No primeiro dia vim para acompanhar a minha esposa, incentivar, mas também vi que nós dois trabalhando juntos podemos ir mais longe e com o montante alcançado nas vendas utilizaremos nas despesas da casa”, expõe.

A jovem Marília Neves, mãe de uma menina que também frequenta a fundação, participa do projeto desde o seu início, no entanto, não foi sozinha, ela levou consigo a mãe e a avó Laura da Silva Bento Flôr. A avó conserta sobrinhas e guarda-chuvas e viu na confecção de bonecas uma nova oportunidade, a neta por sua vez, produz laços para cabelo e faz bordados para toalhinhas de bebê. “A ação veio em boa hora e vai acrescentar na minha renda”, destaca.

Segundo a artesã responsável pelo curso Vera Lúcia Cantelli Nunes, para confeccionar as bonecas e as demais peças, as mulheres tiveram que aprender sobre corte e costura, montagem, enchimento e tipos de cabelo. “Vim para a instituição para fazer doações, mas neste lugar me encontrei. Conversei com a direção da fundação e me dispus a realizar um trabalho voluntário. Quem ganha com isso somos todos nós. Ver essas pessoas que no início não sabiam realizar este trabalho e hoje são cheias de iniciativas me deixa orgulhosa demais. Nada paga essa alegria que sinto em ver o crescimento de cada um”, emociona-se Vera. No próximo ano, os artesãos pretendem expor os seus trabalhos em eventos da Cidade Azul.

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