Casos aumentam durante o verão
De acordo com a bióloga Taciana Seemann, do CIATox/SC, os escorpiões se tornam mais ativos no calor e encontram maior oferta de alimento, como baratas, o que facilita sua proliferação. Entre as espécies mais preocupantes estão:
- Escorpião marrom (Tityus bahiensis): responsável por sete casos em 2025.
- Escorpião amarelo (Tityus serrulatus): identificado em cinco casos, sendo a espécie mais perigosa do estado.
O escorpião amarelo, embora não seja nativo do Sul, tem se adaptado ao ambiente urbano, especialmente em galerias de esgoto.
Como diferenciar escorpiões perigosos?
As espécies de escorpiões de importância médica no Brasil pertencem ao gênero Tityus, caracterizado por um pequeno espinho abaixo do ferrão e coloração fosca. Já os escorpiões sem importância médica, como os do gênero Bothriurus, possuem aparência mais brilhante e não oferecem riscos à saúde humana.
Prevenção e cuidados essenciais
Para evitar acidentes e reduzir a proliferação dos escorpiões, algumas medidas preventivas são recomendadas:
- Manter casas e terrenos sempre limpos.
- Remover entulhos e materiais que possam servir de abrigo.
- Vedar soleiras de portas e telar ralos e pias.
- Verificar calçados e roupas antes de vestir.
- Manter camas afastadas da parede.
Caso ocorra uma picada, lave o local com água e sabão e procure atendimento médico imediatamente. Em casos mais graves, o tratamento pode exigir a aplicação de soro antiescorpiônico.
O CIATox/SC oferece atendimento gratuito 24 horas pelo telefone 0800-643-5252.
