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Correios: Entrega é normal na região

Zahyra Mattar
Tubarão

Os funcionários dos Correios deverão acertar amanhã a volta ao trabalho. A greve completa oito dias hoje. Uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, às 9h30min, deverá selar um acordo entre as partes sobre o aumento salarial reivindicado pela categoria e o fim da paralisação.
Segundo o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect/SC), Olívio Benke Filho (foto), caso a empresa apresente uma proposta que seja aceita pelos trabalhadores hoje, a greve pode chegar ao fim: “Caso contrário, a categoria segue de braços cruzados”, avisa Benke.

Em Tubarão e na região sul catarinense, dos 370 funcionários que atuam nas 55 agências entre Paulo Lopes a Passo de Torres, 33 paralisaram as atividades: 16 carteiros de Criciúma (são 70 funcionários); 15 em Tubarão (atuam 55, aproximadamente) e dois em Laguna. De qualquer forma, o trabalho de entrega de correspondências nestas três cidades continua.

“O atraso constatado nestas unidades hoje representa dois dias úteis de trabalho. Não chega a ser preocupante. As pessoas também podem procurar as suas correspondências nas agências, onde o atendimento é feito normalmente, pois os funcionários paralisados são todos dos setores de distribuição”, atesta ao gerente regional sul, Paulo João.

Em Laguna, não há atraso de entrega de nenhum tipo de correspondência. Em Tubarão, a triagem de todos os objetos simples que chegam é feita e a entrega em grandes empresas e edifícios é feita normalmente. Apenas alguns bairros estão com atraso. Em contrapartida, a entrega de sedex, telegramas e malotes estão em dia. O mesmo ocorre em Criciúma.

Reivindicações
Os funcionários dos Correios pleiteiam reajuste de 41,03% para reparar as perdas salariais acumuladas desde 1994, além de aumento linear de R$ 300,00 no piso da categoria. Atualmente o salário base de um carteiro é de R$ 648,15, acrescido de benefícios. A empresa sinalizou com o reajuste de 9% já que nos últimos seis anos houve um reajuste de 55,6% no salário para o nível básico (carteiros e atendente), índice este superior a inflação do período.

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