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Criciúma 2 x 4 Corinthians: Derrota amarga e polêmicas dentro e fora de campo

Foto: Alice Barreto Goularte - Divulgação: Notisul Digital

Por Rafael Alves

Na noite deste sábado, 30 de novembro, o Criciúma recebeu o Corinthians no Heriberto Hülse em partida válida pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. O confronto era crucial para o Tigre, que ocupa a 17ª posição e luta contra o rebaixamento, enquanto o Corinthians, embalado por sete jogos invictos, já mira uma vaga na Libertadores.

O jogo

O Criciúma começou melhor do que o esperado. Aos 30 minutos do primeiro tempo, em uma jogada bem trabalhada, Dudu cruzou na medida para Bolasie abrir o placar. Pouco depois, em um lance de oportunismo, Bolasie ampliou, levando a torcida ao delírio. O primeiro tempo terminou com o Tigre vencendo por 2 a 0 e a sensação de que a vitória estava próxima.

No entanto, o intervalo trouxe à tona cenas lamentáveis. Torcedores organizados do Corinthians iniciaram uma confusão generalizada nas arquibancadas, exigindo a intervenção da polícia. Durante o tumulto, crianças e mulheres foram retiradas às pressas do local, e uma delas precisou de atendimento médico após desmaiar. Esse clima tenso foi agravado por um episódio envolvendo o mascote do Criciúma, o “Tigrão”, que, ao fazer uma brincadeira em campo, acabou irritando membros da delegação corintiana.

No retorno para o segundo tempo, o Corinthians veio avassalador. Com erros defensivos do Criciúma, Garro descontou e Matheus Bidu empatou logo em sequência. O golpe final veio dos pés de Yuri Alberto, que marcou duas vezes e sacramentou a virada por 4 a 2. A desorganização e o cansaço da equipe catarinense foram evidentes, deixando a torcida frustrada.

Foto: Alice Barreto Goularte – Divulgação: Notisul Digital

Polêmicas extracampo

Além da derrota, a organização do evento deixou a desejar. Torcedores corintianos entraram no estádio com sinalizadores e rojões, que foram usados de forma imprudente, inclusive dentro do gramado. Isso gerou pânico e expôs falhas na revista de segurança. Outro ponto criticado foi a disposição das arquibancadas, que deixou um grande espaço vazio entre as torcidas e apertou a torcida do Criciúma, gerando desconforto.

Reflexão e próximos passos

Com a derrota, o Criciúma segue na zona de rebaixamento, precisando de um milagre para escapar da queda. O próximo desafio será contra o Flamengo, na última partida em casa neste ano. É hora de dirigentes, comissão técnica e jogadores se unirem para buscar forças e manter o time na Série A.

Por fim, fica o apelo: que os problemas de organização sejam corrigidos para garantir segurança e conforto aos torcedores, pois o futebol deve ser um espetáculo de emoção e não de tensão.

 

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