Início Geral Esculturas do Paredão passam por limpeza preventiva em Orleans nesta terça

Esculturas do Paredão passam por limpeza preventiva em Orleans nesta terça

FOTOS Antonio Rozeng Unibavi divulgação, Notisul

Nesta terça-feira (29/07), a Rua Etienne Stawiarski, às margens do Rio Tubarão, em Orleans, ficará fechada durante a manhã para a limpeza das Esculturas do Paredão. Os trabalhos, iniciados às 7h30 e com previsão de encerramento ao meio-dia, incluem a aplicação de um produto inibidor de vegetação nas esculturas que fazem parte do acervo do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel.

Ação visa preservar relevos históricos esculpidos em rocha

A limpeza é uma medida preventiva para conter o avanço de ervas daninhas, líquens, musgos e limo sobre as esculturas, que estão localizadas a mais de 20 metros de altura. A aplicação do inibidor é feita por técnicos do Unibave, com apoio da Prefeitura de Orleans, que forneceu o caminhão guindaste para o trabalho.

Segundo o conservador Idemar Ghizzo, a remoção da vegetação só será realizada em agosto, após a secagem das raízes. Isso evita danos ao relevo, já que muitas plantas se fixam em microfissuras das rochas.

Esculturas fazem parte da história e identidade cultural de Orleans

As Esculturas do Paredão têm origem em 1980, quando o artista Zé Diabo foi contratado pela Fundação Educacional Barriga Verde para esculpir painéis em rocha com temas bíblicos. A iniciativa surgiu em 1977, com a idealização do padre João Leonir Dall’Alba, e contou com apoio parcial da Fundação Catarinense de Cultura.

Apesar da interrupção dos trabalhos em 1987 por falta de recursos, nove painéis foram concluídos, retratando cenas como:

  • A Primeira Missa no Brasil

  • Criação do Homem

  • Passagem do Mar Vermelho

  • Nascimento de Cristo

  • Catequese dos Índios

  • Sacrifício de Abraão

As obras possuem entre 3 e 10 metros quadrados cada, e estão abertas à visitação gratuita durante todo o ano.

Parceria entre Unibave, museu e prefeitura garante conservação

A manutenção anual é fruto da união entre o Centro Universitário Barriga Verde, o Museu ao Ar Livre Princesa Isabel e a Prefeitura de Orleans. Juntas, essas instituições garantem a preservação de um dos maiores símbolos culturais da cidade, que combina arte, fé e história em um espaço a céu aberto.

A próxima etapa da conservação, marcada para agosto, incluirá a remoção mecânica da vegetação morta, completando o ciclo de limpeza.

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