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Fiesc vê diálogo entre Lula e Trump como positivo sobre tarifas dos EUA

Foto: Divulgação/FIESC

Tempo de leitura: 3 minutos

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) avaliou como positiva a conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump sobre as tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Para a entidade, é fundamental que o tema avance em um ambiente de diálogo técnico e equilibrado, com foco em preservar a competitividade da indústria e o bom relacionamento comercial entre os dois países.


Alckmin será interlocutor nas negociações com os EUA

A Fiesc destacou a importância da escolha do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, como interlocutor junto ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Segundo a federação, essa decisão representa um passo relevante para dar continuidade às negociações com base em critérios econômicos e técnicos, evitando interferências ideológicas.

“A indústria catarinense segue acreditando que o caminho para a superação desse impasse é o diálogo qualificado, com serenidade e foco em resultados concretos”, afirmou o presidente da Fiesc, Gilberto Seleme.


Impactos das tarifas na economia catarinense

Desde o anúncio da sobretaxa de 50% sobre exportações brasileiras, a Fiesc monitora os impactos da medida nos setores produtivos do estado. Dados da entidade já indicam redução de vagas de emprego, especialmente nas indústrias de madeira e móveis.

Um estudo da federação estima que uma queda de 30% nas exportações para os Estados Unidos, em um período de até dois anos, pode gerar um recuo de R$ 1,2 bilhão no PIB catarinense, além da perda de 20 mil empregos e R$ 171,9 milhões na arrecadação de ICMS.


Programa desTarifaço busca apoiar exportadores

Para mitigar os efeitos da medida, a Fiesc lançou o programa desTarifaço, com ações voltadas ao apoio e à orientação de empresas exportadoras. O objetivo é oferecer informações estratégicas e suporte técnico para que o setor produtivo se adapte ao novo cenário.

“O comércio internacional precisa ser uma ferramenta de desenvolvimento mútuo. É isso que esperamos das negociações: equilíbrio, previsibilidade e segurança para quem produz e exporta”, reforçou Seleme.

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