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Giro pelo Brasil: Vigília e pedidos por justiça marcam 5 anos da tragédia da boate Kiss

A tragédia da boate Kiss completa cinco anos neste sábado (27). A data é marcada por diversas atividades ao longo do final de semana, além de uma vigília realizada na madrugada em frente ao local onde ocorreu o incêndio em Santa Maria.

As homenagens aos 242 mortos tiveram início ainda na sexta-feira (26) com a exibição do documentário “Depois Daquele Dia” na Praça Saldanha Marinho, no Centro da cidade, onde centenas de pessoas acompanharam a história produzida pela irmã de uma das vítimas.

Foi organizada toda uma estrutura para dar apoio aos familiares, com profissionais de saúde, socorristas e ambulância. Após a exibição do filme teve início uma caminhada iluminada por velas e luzes de celulares até a frente da boate.

Pelo caminho, os participantes faziam orações, e vestiam camisetas com fotos das vítimas da tragédia. “Um encontra um no outro força pra continuar lutando, para permanecer nisso tudo, é bem revigorante estar aqui, eu venho há cinco anos consecutivos, todos anos eu procuro vir porque a luta é o que nos mantém em pé”, afirmava Tomas Affonso Weber, primo de uma das vítimas.

O tráfego foi bloqueado na Rua dos Andradas para que a vigília pudesse ser realizada. Alí, eles fizeram orações e cantaram músicas religiosas. Era visível a dificuldade para segurar a emoção diante do local onde as mais de 200 pessoas morreram, e outras 600 ficaram feridas. Em vários momentos, um abraço ajudou a amenizar a dor de quem estava alí.

O fogo teria começado dentro da boate por volta das 2h30 da madrugada do dia 27 de janeiro de 2013. Por isso, as homenagens na madrugada tem um significado especial para os familiares, que ainda lutam para que a tragédia não seja esquecida.

Por volta da 1h, uma sirene foi disparada. O barulho simbolizou as diversas ambulância e carros de bombeiros que ajudaram no resgate das vítimas naquela noite.

A vigília foi marcada ainda pelos pedidos por Justiça, já que até agora, os quatro réus no processo ainda aguardam pelo julgamento em liberdade. “Tem que haver Justiça para que a coisa não se repita mais, porque se continuar nessa impunidade toda, as pessoas vão continuar fazendo, porque sabem que não acontece nada”, pedia Marlei Frizzo Nemitz, mãe de uma das vítimas.

A programação para este sábado segue até às 21h, com palestras e ato ecumênico.

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