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Cidades de SC usam inteligência artificial para detectar câncer de mama mais cedo

Foto: Reprodução das mídias - Divulgação: Notisul

Em cerca de 18 cidades de Santa Catarina, a inteligência artificial (IA) vem sendo usada para acelerar e aprimorar o diagnóstico do câncer de mama, a doença com maior incidência entre mulheres no estado.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), Santa Catarina lidera o ranking nacional, com 74 casos a cada 100 mil mulheres. A estimativa é de 3.860 novos diagnósticos até o fim de 2025.

Tecnologia agiliza análise de mamografias

Nas clínicas onde a tecnologia já foi implantada, como em Joinville, os exames são processados com apoio da IA, que realiza uma pré-análise das imagens de mamografia.

Segundo a médica radiologista Bianca Miranda Lago, o uso do sistema reduz em até 70% o tempo de resposta, permitindo priorizar casos suspeitos.

“Levamos cerca de 30 minutos por exame, mas esse tempo varia conforme o tipo de mama da paciente. Cada mama é como uma digital”, explica.

Apesar da agilidade, a médica ressalta que a interpretação final dos resultados continua sendo feita por profissionais especializados, garantindo a segurança do diagnóstico.

IA identifica padrões e sinais de alerta

A ferramenta analisa as imagens e laudos, reconhecendo nódulos, microcalcificações e outros sinais de alerta. Esses padrões ajudam os radiologistas a identificar rapidamente exames que merecem avaliação prioritária.

A especialista em tecnologia médica Paula Castilho destaca que a inteligência artificial não substitui o olhar humano, mas atua como aliada.

“A IA detecta antecipadamente exames com lesões ou microcalcificações que exigem atenção, permitindo que sejam avaliados com prioridade”, afirma.

Importância do diagnóstico precoce

O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no Brasil e no mundo, excluindo os tumores de pele não melanoma. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e possibilita tratamentos menos invasivos.

Como fazer o autoexame

  • Coloque uma das mãos atrás da cabeça e use a outra para apalpar os seios;

  • Observe, diante do espelho, se há retração na pele, alterações ou secreções;

  • Apalpe em movimentos circulares, incluindo a região das axilas;

  • Caso perceba algo diferente, procure atendimento médico.

O autoexame não substitui a mamografia, mas é um importante hábito de autoconhecimento corporal, ajudando a perceber alterações logo no início.

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