A jovem Leticia Paul, de 22 anos, morreu após sofrer um choque anafilático durante a realização de uma tomografia com contraste no Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, no Vale do Itajaí. O exame ocorreu na quarta-feira (20) e a morte foi confirmada pela família menos de 24 horas depois.
Caso em Rio do Sul
Segundo familiares, Leticia chegou a ser entubada após a reação, mas não resistiu. Natural de Lontras, cidade vizinha de 12,8 mil habitantes, a jovem tinha histórico de pedras nos rins e realizava o exame de rotina.
Formada em Direito há cinco meses, ela cursava pós-graduação em Direito e Negócios Imobiliários. O corpo foi velado na Casa Mortuária Jardim Primavera, em Rio do Sul, e depois levado ao Crematório Vaticano, em Balneário Camboriú.
Nota do hospital
Em comunicado, o Hospital Regional Alto Vale lamentou a morte e afirmou que segue protocolos clínicos recomendados:
“Lamentamos a perda e nos solidarizamos com a família. Reafirmamos nosso compromisso com a ética, a transparência e a segurança assistencial, destacando que todos os procedimentos são conduzidos em conformidade com os protocolos clínicos recomendados”, diz a nota.
Riscos do contraste em exames
O contraste é uma substância química usada em exames como tomografias, ressonâncias e radiografias, com a função de destacar áreas específicas do corpo.
De acordo com o radiologista Murilo Eugênio Oliveira, reações adversas são possíveis, mas raras. “É um método seguro, com eficácia comprovada em diagnósticos por imagem. Reações graves, como o choque anafilático, são excepcionais”, explicou.