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Mãe denuncia bullying na escola

Karen Novochadlo
Capivari de Baixo

Ir para a escola pode ser o terror para algumas crianças. Isto por causa do bullying, uma espécie de violência psicológica que às vezes chega à agressão física. Uma moradora de Capivari de Baixo denunciou que o filho, de 7 anos, chegou da escola na última sexta-feira com marcas no pescoço.

“Meu filho contou que tinha sido enforcado na escola. Sempre notei que ele tinha algumas marcas de machucados, mas não sabia que sofria agressão”, lamenta a mãe.
Ela relata que o menino já havia sido humilhado por outras crianças por falar diferente. Os colegas não o chamavam para as brincadeiras e riam dele por trocar algumas palavras.

A mulher procurou a delegacia de polícia para registrar um boletim de ocorrência por lesão corporal. “Houve uma ocorrência que teria envolvido duas crianças. Este foi o motivo pelo qual foi determinada pela autoridade policial os esclarecimentos de algumas pessoas para elucidar melhor os fatos para que uma questão de justiça, para que se possa apontar se houve um caso de bullying”, revela o delegado Rubem Antônio Teston da Silva.

O Conselho Tutelar foi acionado, e ainda não se manifestou. A criança teria sido agredida dentro da sala de aula, na ausência dos professores.
A psicóloga Patrícia Pozza, de Tubarão, alerta: crianças que sofrem bullying apresentam os mesmos sintomas das que passam por situação de violência. “Podem ficar mais tímidas ou muito agressivas”, revela.

A escola nega que houve bullying
A direção da escola onde está matriculado o aluno de 7 anos que teria sofrido bullying nega a agressão. A alegação é que o machucado é decorrente de uma brincadeira.
A criança também já teria se machucado outras vezes durante as aulas de educação física. Existem 16 câmeras na escola para vigiar os alunos e também há monitoração no recreio.
A direção também garante que realiza várias palestras sobre o bullying, para alertar pais e alunos.

Conversar com os filhos é fundamental
O diálogo com as crianças é a melhor forma dos pais descobrires casos de constrangimento ou bullying. Tanto os agredidos quanto os “valentões” precisam realizar terapia.
“Às vezes, os pais acabam valorizando o “valentão”, por acreditar que espírito de liderança é uma virtude”, revela a psicóloga Patricia Pozza. O bullying só ocorre quando há o envolvimento de três partes: o agressor, a vítima e uma plateia que incentiva a agressão.

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