Tubarão
Ter um filho com epilepsia exige muita dedicação. São visitas frequentes aos médicos, um controle rígido e diário com as medicações e ainda informar os cuidados aos que convivem com a criança, seja na escola ou em qualquer outro local. Esta é uma rotina frequente de Daiane Nunes Barreto Rodrigues, mãe de Gabriel Barreto Rodrigues, de 2 anos.
Ela ainda é mãe de Gustavo, 3 anos, que também nasceu com a doença, e o seu primogênito Guilherme faleceu por causa de duas paradas cardíacas aos 6 anos. Ele nasceu com o mesmo problema.
Além de possuir a doença, Gabriel alimenta-se somente por sonda e tem sopro no coração. Em outubro do ano passado, o menino passou por uma cirurgia de troca de botton gástrico e a cada seis meses a sonda deveria ser mudada, porém até agora o procedimento não foi realizado.
“Desde o início de fevereiro estamos buscando no estado e no munícipio esta cirurgia, porém não conseguimos nenhuma resposta. Temos medo que algo possa ocorrer, não queremos perder mais uma criança na nossa família, o irmão dele praticamente foi do mesmo jeito”, lamenta a avó de Gabriel, Carmem Luiz Rodrigues.
Desde o último sábado, a criança chegou a sofrer três crises devido à epilepsia, a última ocorreu ontem. Ele precisa com urgência trocar o botton, contudo a sonda não pode ser adquirida facilmente e deve ser comprada por uma instituição.