Laguna
No que depender do procurador da república em Tubarão, Celso Antonio Três, o consórcio Sulcatarinense, Odebrecht e Carioca Christiani-Nielsen, responsável pela obra de prolongamento e retificação dos molhes de Laguna, voltará em breve para corrigir os problemas verificados no local.
Após nove anos de trabalho, o consórcio deu a obra como encerrada em setembro do ano passado. Ontem, todo o projeto, a obra, os problemas e o acréscimo considerável no valor do serviço foram foco de uma audiência pública, na câmara de vereadores de Laguna.
O procurador explanou toda a documentação que coletou e ainda as duas ações civis que ingressará para responsabilizar o consórcio, a União, e outros órgãos, como Ministério dos Transportes, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e secretaria especial de portos, entre outros.
A primeira ação servirá para responsabilizá-los por improbidade administrativa. Segundo Celso, a obra foi licitada em R$ 19,3 milhões e deveria ser executada em três anos. Porém, foram feitos aditivos e o valor dobrou: R$ 40 milhões e o prazo prorrogado por mais seis anos.
A outra ação será para que as empresas voltem e corrijam os problemas existentes. O projeto inicial previa o aprofundamento do canal em nove metros. Hoje, existem pontos onde não há 1,5 metro.