Início Saúde Mounjaro (tirzepatida): o que é, como funciona e para quem é indicado

Mounjaro (tirzepatida): o que é, como funciona e para quem é indicado

O Mounjaro (tirzepatida) é um medicamento injetável cada vez mais utilizado no controle da diabetes tipo 2 e no tratamento da obesidade. Ele combina ação no controle da glicemia com efeitos que favorecem a saciedade e a redução do apetite, ajudando no emagrecimento. O remédio deve ser usado sempre com orientação médica e acompanhamento regular.

O que é o Mounjaro e para que serve

O Mounjaro contém tirzepatida, uma substância que atua como agonista dual dos receptores GIP e GLP-1. Esses hormônios participam do controle da glicose no sangue e do apetite.
O medicamento é indicado para adultos com diabetes mellitus tipo 2 descontrolada, associado a dieta e exercícios. Também pode ser usado em casos de obesidade ou sobrepeso com doenças relacionadas, como hipertensão e dislipidemia.

A principal ação ocorre pela:

  • aumento da produção de insulina,

  • redução da secreção de glucagon,

  • melhora da sensibilidade das células β ao estímulo da glicose,

  • aumento da saciedade,

  • redução do apetite,

  • esvaziamento gástrico mais lento.

Esses mecanismos contribuem para melhor controle glicêmico e perda de peso.

Como o medicamento é aplicado

O Mounjaro é administrado uma vez por semana, por via subcutânea.
As doses disponíveis variam entre 2,5 mg e 15 mg, ajustadas de acordo com a tolerância e a resposta do paciente.

O tratamento costuma ser indicado quando outras terapias não foram suficientes para controlar a glicemia.Benefícios comprovados

Estudos clínicos mostram que a tirzepatida:

  • reduz de forma significativa a HbA1c, marcador do controle da diabetes;

  • apresenta eficácia superior a outras terapias já disponíveis;

  • promove perda de peso relevante, especialmente em pacientes com obesidade;

  • pode diminuir riscos futuros de complicações microvasculares, como cegueira, insuficiência renal e amputações decorrentes da neuropatia.

Por esses resultados, o medicamento vem ganhando espaço no tratamento da diabetes e da obesidade em diversos países.

Possíveis efeitos colaterais

O perfil de segurança é semelhante ao de outros agonistas de GLP-1.
Os efeitos colaterais mais comuns incluem:

  • náuseas,

  • vômitos,

  • diarreia,

  • diminuição do apetite.

Em casos raros, há risco de pancreatite aguda, motivo pelo qual o uso deve ser interrompido e avaliado imediatamente caso o paciente apresente dor abdominal intensa e repentina.

O acompanhamento profissional é indispensável para monitorar sintomas e ajustar a dose.

Cuidados e acompanhamento

  • O medicamento não substitui dieta e exercícios.

  • Pessoas com histórico de pancreatite devem ter avaliação individualizada.

  • O uso é contraindicado sem prescrição médica.

  • O início do tratamento deve ser gradual para melhorar a tolerabilidade gastrointestinal.

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