O mundo católico tem os olhos voltados para a Espanha. Lá, de 16 a 21 de agosto acontece a 26ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), com o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”.
Mais de um milhão de jovens. Aproximadamente 15 mil brasileiros estão participando deste que é o grande encontro global da juventude com o papa, que se realiza a cada três anos num lugar do mundo.
Participar deste um encontro certamente é um grande estímulo para a vida cristã e uma oportunidade de viver, na primeira pessoa, a universalidade da igreja, partilhando com todo o mundo a esperança de muitos jovens que querem comprometer-se com Jesus Cristo e os irmãos.
Trata-se de uma experiência única de aprofundamento da fé e aproximação de Jesus Cristo, com a oração e a celebração dos sacramentos, em união com tantos outros jovens que partilham das mesmas inquietações, aspirações e experiências. Vale dizer que a JMJ é um acontecimento aberto a todos os jovens que queiram partilhar um encontro festivo que conduza a Jesus Cristo.
No ano de 2013 (e não 2014, como seria normal na lógica trienal das edições da JMJ, pois o Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014), a 27ª JMJ acontecerá em solo brasileiro, na cidade do Rio de Janeiro. Existia a possibilidade, também, de a Coreia do Sul sediar esse encontro mundial; contudo, foi a vez do Brasil. Aproveitando a passagem do papa Bento 16 por essas terras em 2007, através do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), definiu-se o tema da Campanha da Fraternidade 2013 como sendo “Fraternidade e Juventude”. A proposta partiu do Setor Juventude da CNBB, que recolheu cerca de 300 mil assinaturas no Brasil a favor deste tema. Esta será a segunda vez que a Campanha da Fraternidade vai abordar o assunto. A primeira ocorreu em 1992, com o lema “Juventude, caminho aberto”.
A JMJ foi criada em 1985 pelo Papa João Paulo 2º. As últimas ocorreram em Colônia, na Alemanha, em 2005; Sidney, na Austrália, em 2008, e Madri durante esses dias no ano de 2011.
