
Maycon Vianna
Tubarão
Vinte dias é o prazo máximo estipulado pela diretoria da Defesa Civil de Santa Catarina para avaliar a proposta técnica feita pela empresa Prosul, a única habilitada para dar início à parte ambiental do desassoramento do Rio Tubarão. Se estiver apta a executar o projeto, a assinatura do contrato deve ocorrer no próximo mês. A primeira das três etapas (as outras duas são propostas técnica e de preço) ocorreu na última terça-feira, com a abertura dos envelopes.
Segundo o diretor de projetos especiais e reconstrução, Paulo Eli, a Prosul deu a garantia para a execução. “Temos um teto mínimo para o projeto, que é de R$ 1,2 milhão. Se o preço oferecido pela empresa for acima desse valor, existe a possibilidade de anulação, então podemos abrir uma nova licitação. Acredito que isso não ocorrerá, pois eles já realizam o projeto executivo”, detalha Eli.
O gerente regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Claudemir Souza dos Santos, acredita que, com o andamento do projeto ambiental, será possível viabilizar recursos. “Depois de um trabalho intenso dos integrantes do Comitê da Bacia do Rio Tubarão estamos confiantes porque a empresa executora tem conhecimento do projeto executivo e terá facilidade em realizar as adequações necessárias”, afirma.
A estimativa do custo total da obra de desassoreamento do Rio Tubarão é entre R$ 60 milhões e R$ 100 milhões com recursos do governo estadual. Devem ser retirados 6,7 milhões de metros cúbicos de areia entre a Ponte Cavalcante (da BR-101, em Tubarão) e a foz, em Laguna, em um trajeto de 29,7 quilômetros.