A autenticação facial usada em smartphones deve passar por uma das maiores evoluções dos últimos anos. A empresa Metalenz, referência em soluções ópticas, anunciou uma parceria com a fabricante de semicondutores UMC para produzir em larga escala o Polar ID, uma nova biometria que promete superar o Face ID, da Apple, e até mesmo sensores de digitais tradicionais.
A tecnologia é descrita como “mais simples, menor e mais segura” e já está pronta para chegar a celulares Android e dispositivos conectados.
Como funciona a nova biometria Polar ID
O Polar ID usa uma meta-óptica proprietária, que substitui o conjunto tradicional de lentes por componentes ultrafinos capazes de captar informações de polarização da luz. Isso permite que o sensor:
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detecte contorno e material em apenas uma imagem;
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diferencie pele humana de fotos ou máscaras;
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identifique vivacidade, aumentando a segurança;
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reduza custos e a complexidade dos módulos de reconhecimento facial.
A tecnologia entrega desempenho equivalente ao de sistemas usados para pagamentos digitais, com tempo de resposta estimado em 180 milissegundos.
Integração com Android e dispositivos IoT
A solução já foi demonstrada em plataformas com processadores Snapdragon, o que abre caminho para sua adoção em grande parte dos smartphones Android.
Segundo rumores da indústria, a Samsung está testando o recurso para um futuro topo de linha, possivelmente o Galaxy S27 Ultra.
O Polar ID também pode ser integrado a dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e equipamentos eletrônicos que necessitam de autenticação rápida e segura.
Avanço estratégico para o setor
A expectativa é que o Polar ID marque o início de uma nova geração de ferramentas biométricas, com sensores mais compactos, econômicos e capazes de reforçar a segurança sem impactar o design dos aparelhos.
Para consumidores, o avanço pode eliminar falhas comuns de leitura facial ou digital, ampliando tanto a praticidade quanto a proteção dos dados pessoais.
