Início Geral Porto de Imbituba inicia monitoramento de baleias francas nesta temporada

Porto de Imbituba inicia monitoramento de baleias francas nesta temporada

FOTOS InstitutoAustralis Divulgação Notisul

A SCPAR Porto de Imbituba deu início ao Programa de Monitoramento de Cetáceos, com atividades teóricas e práticas realizadas nesta última semana de junho. A partir de 1º de julho até 30 de novembro, equipes treinadas irão acompanhar diariamente os grupos de baleias franca no Litoral Sul de Santa Catarina. O monitoramento busca proteger a espécie durante seu período reprodutivo, conciliando conservação ambiental e operações portuárias.

Monitoramento terrestre e aéreo será feito em pontos estratégicos

As observações terrestres ocorrem em dois pontos fixos: um na enseada do Porto de Imbituba com três observadores, e outro na praia da Ribanceira com dois profissionais. Ao longo da temporada, também estão previstos três sobrevoos em toda a Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca. Durante esses voos, será feito o censo e a fotoidentificação dos animais.

Principais ações do monitoramento:

  • Observações diárias com equipes especializadas
  • Dois pontos fixos de avistagem no litoral
  • Três sobrevoos para contagem e fotoidentificação
  • Cuidado especial com rotas de navegação próximas às baleias

Boas práticas para embarcações em operação no porto

A SCPAR Porto de Imbituba adotará um Procedimento Interno de Boas Práticas voltado à preservação dos cetáceos. A ação inclui entrega de folhetos e cartazes educativos em navios, exibição de vídeos em inglês para tripulações internacionais e emissão de alertas durante manobras, caso haja presença de baleias na área.

“Informar e conscientizar as embarcações é fundamental para garantir a convivência segura entre a fauna marinha e as operações portuárias”, reforça Christiano Lopes, diretor-presidente do porto.

Compromisso ambiental com passado e futuro

Imbituba foi a última armação baleeira a fechar no Brasil, e hoje busca reverter essa história com ações concretas de proteção. “Temos uma dívida histórica com as baleias franca, e o monitoramento é uma forma de cuidado e reparação”, afirma Paulo Márcio de Souza, gerente de meio ambiente do porto.

A oceanógrafa Camila Amorim complementa: “O programa reforça o compromisso do porto com o desenvolvimento sustentável e o respeito à vida marinha”.

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