Tubarão
Após a divulgação, na semana passada, de um comunicado do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), a prefeitura de Tubarão ainda não se pronunciou sobre o assunto. O documento afirmava que o executivo municipal não conhecia o convênio realizado entre o poder público e a instituição, na qual havia uma cobrança judicial do contrato número 036/2012.
“Ao ser questionada sobre o valor exigido judicialmente, a alegação apresentada pela administração tubaronense é de que não tem como pagar qualquer montante porque, inclusive, desconhece as assinaturas que nele constam e que na prefeitura não existe documento sobre este convênio”, informou a direção do hospital.
Outro ponto levantado pelo prefeito Olavio Falchetti é quanto ao atraso no repasse das parcelas do atual convênio de manutenção da emergência, de responsabilidade da instituição que atrasou as prestações de contas do hospital.
“Pela segunda vez, a idoneidade moral do hospital está sendo questionada de forma ofensiva. Agora o próprio prefeito sugestiona que teríamos forjado um contrato”, desabafa a diretora, irmã Jacira Maria dos Santos.
Ela se refere não somente à declaração do chefe do poder executivo, mas também ao ofício encaminhado, no mês de julho, pelo presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Marco Antônio Santos, ao governo de Santa Catarina, ao questionar os atendimentos prestados pela instituição.
Valor devido
O valor reivindicado pelo Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) de Tubarão é referente ao convênio no valor de R$ 443.379,80. De acordo com a assessora jurídica da instituição, Cristiani Wernke, já existe uma ação que está em cobrança e nos próximos dias se encerra o prazo para que o município apresente sua defesa.
