Zahyra Mattar
Tubarão
Em aproximadamente 15 dias, o secretário estadual de planejamento, Filipe Mello, deverá anunciar como será executado o projeto de redragagem do Rio Tubarão. Ele seguirá para Brasília, onde tem novo encontro no Ministério das Cidades para falar sobre o assunto.
O projeto que Mello tem em mãos é o mesmo apresentado anteriormente na capital federal. Foi desenvolvido pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e pela Cidasc em 2008.
São necessários pelo menos R$ 80 milhões para remover 6.831.455,075 metros cúbicos do fundo do rio. A obra compreende todo o trecho do manancial. São 29,7 mil metros entre a área urbana de Tubarão até a foz, em Laguna.
“Já fiz um contato com os técnicos e recebi a confirmação de que o governo federal será parceiro no aperfeiçoamento do projeto. Esta é a meta agora: realizar todas as modificações necessárias para que a obra seja efetivada”, informa Mello.
Tubarão chegou a pleitear a verba para redragar a área urbana de Tubarão. Mas o ministério vetou o pedido por considerar que a obra precisa ser feita em sua totalidade. E esta alteração que será promovida pelo próprio órgão agora.
Quando começa a obra? O secretário é evasivo. “Trabalho com a meta de adaptar e aprovar o projeto e viabilizar os recursos este ano. Sei da urgência, mas, sem projeto, não tenho dinheiro. Sem dinheiro, não tenho obra”, pontua.
Quanto à captação dos recursos, Mello é ainda mais enfático. Ele se diz convicto que conseguirá viabilizar o necessário. “O estado será parceiro. Tenho certeza que os municípios não se negarão em ajudar e, juntos, vamos em busca da nossa parte no governo federal”, empolga-se.
"Este é um projeto prioritário do governo do estado. Não é só uma questão ambiental, mas uma questão de evitar um prejuízo econômico incalculável na região. Mais do que isso, é uma questão de preservação da vida."
Filipe Mello, Secretário estadual de planejamento.