Com uso de tecnologia de ponta para análise de DNA, fiscalização realizada antes da Semana Santa aponta baixa tentativa de fraude na venda de peixes em Santa Catarina, destacando o estado como referência nacional em transparência no setor pesqueiro.
Apenas um caso de fraude foi identificado
Uma fiscalização feita com coleta de amostras em diferentes pontos de venda de peixes em Santa Catarina, no período que antecede a Semana Santa, utilizou análise genética para verificar se os produtos eram realmente da espécie indicada. Das 53 amostras analisadas, apenas uma apresentou irregularidade:
O peixe era vendido como bacalhau, mas era, na verdade, linguado
A taxa de erro foi de apenas 1,9%
O restante das amostras estava totalmente conforme
Parceria entre órgãos fortalece o controle
A operação foi realizada por meio de uma parceria entre a Secretaria de Aquicultura e Pesca de SC, a Cidasc, o Procon-SC e o Imetro-SC. A atuação conjunta foi fundamental para a fiscalização efetiva e para mostrar o preparo das instituições catarinenses no controle do setor:
O Procon-SC realizou esse tipo de ação pela primeira vez
Houve treinamento e capacitação de fiscais para o novo modelo de fiscalização
A ação reforça o compromisso com a defesa do consumidor
DNA como ferramenta para o futuro
Com os resultados positivos, o estado já planeja institucionalizar o uso da análise de DNA em um programa de monitoramento contínuo. A proposta é garantir a autenticidade e a qualidade do pescado em Santa Catarina de forma permanente, com impacto direto também no turismo:
Será criado o “Programa Pescados SC”
Visitantes terão mais confiança ao consumir pescados locais
A medida fortalece o estado como destino gastronômico de qualidade
Comparação com outros países evidencia avanço
Enquanto Santa Catarina apresentou apenas um caso de irregularidade, estudos internacionais mostram um cenário bem mais preocupante. No Canadá, por exemplo, quase metade das amostras analisadas apresentaram fraude. Nos Estados Unidos, o índice também é elevado:
47% das amostras canadenses tinham substituição de espécies
Nos EUA, 21% dos pescados vendidos estavam adulterados
Em Santa Catarina, apenas 1 em 53 amostras teve erro