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Brasil tem 10,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva, destaca pesquisa no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Foto: Agência Brasil - Divulgação: Notisul Digital
Em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta terça-feira (3), um levantamento realizado pelo Instituto Locomotiva em parceria com a Semana da Acessibilidade Surda revelou que o Brasil possui 10,7 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência auditiva. Esta deficiência é classificada conforme a incapacidade de detectar determinados níveis de decibéis, sendo considerada surda a pessoa que apresenta perda auditiva profunda ou total.

Desafios enfrentados por pessoas com deficiência auditiva
Pessoas com deficiência auditiva, como Júnior Teles, contador no Tribunal Superior Eleitoral, enfrentam barreiras para a inclusão no mercado de trabalho. Teles, que possui deficiência auditiva neurossensorial bilateral, utiliza aparelhos auditivos e faz leitura labial para se comunicar. Segundo ele, a acessibilidade tem sido essencial, mas ainda não resolve completamente as dificuldades de interação em ambientes de trabalho ruidosos.

Barreiras no mercado de trabalho
Amarildo João Espindola, surdo e professor universitário, fala sobre as limitações enfrentadas por pessoas surdas em ambientes de trabalho sem intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais). Ele destaca que a falta de acessibilidade impacta não apenas a execução das atividades, mas também a integração social dos profissionais surdos com seus colegas.

Impacto social da falta de integração
A advogada trabalhista Iara Neves explica que a falta de integração adequada de empregados surdos pode resultar em seu isolamento social e na subutilização de suas habilidades. Ela sugere que, caso os direitos não sejam respeitados, os trabalhadores surdos podem buscar auxílio jurídico, inclusive na Justiça do Trabalho.

Estratégias de inclusão para pessoas surdas
Professor Amarildo João defende a capacitação de ouvintes em Libras e a contratação de profissionais fluentes na língua, como intérpretes e tradutores, para promover a inclusão. Além disso, ele sugere práticas simples, como falar de forma clara e pausada e utilizar alarmes visuais em locais públicos, como medidas que podem ampliar a acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva.

Práticas recomendadas para a inclusão

  • Falar de forma clara e pausada para facilitar o entendimento de pessoas com surdez parcial.
  • Dirigir-se diretamente à pessoa com deficiência auditiva, permitindo a leitura labial.
  • Instalar painéis e alarmes com aviso luminoso em locais de atendimento ao público.

Essas ações podem contribuir para criar ambientes mais inclusivos, promovendo a participação ativa de pessoas com deficiência auditiva na sociedade e no mercado de trabalho.

Fonte: Agência Brasil

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