Início Geral Caminhões acima do limite seguem tentando cruzar Serra do Rio do Rastro

Caminhões acima do limite seguem tentando cruzar Serra do Rio do Rastro

FOTOS PMRSC Divulgação, Notisul

Mesmo com sinalização e fiscalização constante, motoristas de caminhões com dimensões acima do permitido seguem desrespeitando as normas e tentando cruzar a SC-390 pela Serra do Rio do Rastro, entre Lauro Muller e Bom Jardim da Serra. A prática representa riscos à segurança e gera preocupações constantes.

Na rodovia SC-390, que corta a famosa Serra do Rio do Rastro, há uma restrição clara para o tráfego de veículos pesados. A largura máxima autorizada para caminhões é de 2,60 metros, com comprimento total limitado a 14 metros.

Quanto ao Peso Bruto Total (PBT), veículos com até 23 toneladas têm trânsito permitido entre segunda e sexta-feira. Aos sábados, domingos e feriados, o limite é reduzido para 10 toneladas de PBT, entre 8h e 18h, devido ao alto fluxo de turistas e veículos de passeio na região.

Riscos operacionais e acidentes

Além das normas técnicas, os veículos maiores enfrentam desafios estruturais no trajeto da serra, que possui inúmeras curvas fechadas, inclinações acentuadas e pouco espaço para manobras. O risco de falhas mecânicas, especialmente nos freios durante a descida, é um dos principais motivos para a limitação.

“Essas restrições existem para proteger todos os usuários da via. A topografia da Serra é extremamente exigente para caminhões e carretas, que muitas vezes não conseguem completar o percurso com segurança”, explica o 3º Sargento Rodrigo Costa, do CPMRv de Bom Jardim da Serra.

Mesmo com sinalizações visíveis ao longo da estrada, ainda são frequentes os flagrantes de caminhões tentando atravessar o trecho irregularmente. Muitos motoristas tentam encurtar seus trajetos, ignorando os riscos e desrespeitando as normas vigentes.

Fiscalização ativa

O Comando de Polícia Militar Rodoviária (CPMRv) atua continuamente na fiscalização da SC-390, abordando e autuando condutores que descumprem as determinações. A orientação é que empresas de transporte e motoristas planejem rotas alternativas para evitar transtornos e penalidades.

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