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Deputado propõe uso de blockchain para rastrear bebidas alcoólicas em Santa Catarina

Sérgio Guimarães propõe blockchain bebidas alcoólicas Santa Catarina
FOTO Daniel Conzi Agência Alesc Divulgação Notisul

Tempo de leitura: 3 minutos

O deputado estadual Sérgio Guimarães (União) apresentou na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) um projeto de lei inédito que prevê a utilização da tecnologia blockchain para rastrear bebidas alcoólicas comercializadas no Estado.

A proposta busca combater fraudes, sonegação fiscal e adulterações, além de garantir transparência e segurança ao consumidor.

“A rastreabilidade digital vai permitir que cada garrafa tenha um histórico completo, da produção ao ponto de venda. É uma ferramenta de inovação e proteção ao consumidor”, destacou o parlamentar.

Como funcionará o sistema

De acordo com o projeto, todas as bebidas alcoólicas — produzidas em Santa Catarina, importadas ou trazidas de outros estados — deverão ser registradas em uma plataforma digital.

Os fabricantes e distribuidores precisarão inserir informações detalhadas como:

  • dados de produção;

  • número de lote, validade e origem dos insumos;

  • transporte e armazenamento;

  • data de distribuição;

  • ponto de venda final, com CNPJ e data de recebimento.

Essas informações serão acessíveis ao consumidor por meio de um QR Code nas embalagens, denominado “Selo de Origem e Qualidade Digital”.

Fiscalização e penalidades

A Secretaria da Fazenda e os órgãos de vigilância sanitária serão responsáveis pela fiscalização.
Empresas que não disponibilizarem o selo digital ou apresentarem dados inconsistentes poderão ter os produtos apreendidos até que a situação seja regularizada.

A lei também prevê responsabilidade compartilhada entre todos os integrantes da cadeia de produção e distribuição.

Apoio à inovação e pequenos produtores

Ciente do impacto da mudança para pequenas empresas e produtores artesanais, o projeto autoriza o Governo do Estado a criar linhas de crédito e fundos de incentivo para apoiar a adaptação tecnológica ao novo sistema.

Se aprovada, a lei entrará em vigor 180 dias após a publicação, prazo destinado à implantação da plataforma e treinamento das equipes.

“Santa Catarina pode ser o primeiro estado do país a aplicar o blockchain como ferramenta de fiscalização e transparência no setor de bebidas”, ressalta Sérgio Guimarães.

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