O governador Jorginho Mello e o secretário de Saúde, Diogo Demarchi, anunciaram ações para reduzir as mortes por dengue no estado. Foram adquiridos 800 aparelhos para medir o hematócrito, uma ferramenta crucial no manejo da doença. A função do aparelho é identificar a gravidade do caso e indicar se o tratamento deve ser domiciliar ou hospitalar. O investimento total foi de R$ 4,6 milhões nos equipamentos e R$ 3,3 milhões para exames. A meta é equipar postos de saúde e otimizar o atendimento à população.
Cenário alarmante exige resposta imediata
Em 2024, Santa Catarina registrou 346.625 casos prováveis de dengue e 340 óbitos, levando à decretação de emergência. Foram identificados 65.843 focos do mosquito em 283 municípios, evidenciando a necessidade de ações intensivas.
- Reuniões e planejamento: Atualização do Plano de Contingência e distribuição de medicamentos.
- Casos graves: A dengue afeta até jovens saudáveis, desmistificando que é apenas “uma febre que passa”.
Prevenção é responsabilidade de todos
A eliminação dos criadouros do mosquito é a principal estratégia de prevenção. O diretor da Vigilância Epidemiológica, João Fuck, reforça que o envolvimento da sociedade é indispensável.
Dicas para eliminar criadouros:
- Evite o acúmulo de água em recipientes como pneus, garrafas e tampas.
- Limpe e trate piscinas regularmente; se não estiverem em uso, esvazie completamente.
- Mantenha lagos e tanques limpos, ou crie peixes que se alimentem de larvas.
- Lave semanalmente vasilhas de água e comida de animais.
- Use areia nos pratinhos de plantas e remova água acumulada em folhas.
- Mantenha lixeiras tampadas e descarte lixo/entulho corretamente.
O governador destacou que o engajamento de todos é essencial para reduzir os números alarmantes. “A dengue é grave e não escolhe idade. Precisamos unir esforços para salvar vidas”, concluiu Jorginho Mello.