A OpenAI anunciou oficialmente, nesta quinta-feira (7), o lançamento do GPT-5, descrito pela empresa como o modelo de inteligência artificial mais poderoso já desenvolvido. Entre as principais novidades estão avanços no raciocínio, na codificação, na segurança e na integração com ferramentas corporativas, como o Microsoft 365.
Segundo a OpenAI, o GPT-5 supera seus antecessores (GPT-4 e GPT-4.5) ao executar tarefas complexas de forma mais precisa e eficiente. Sam Altman, CEO da empresa, afirmou que o modelo atinge “nível de raciocínio equivalente ao de um profissional com PhD em qualquer área”.
Mais inteligente e versátil
O GPT-5 chega em três versões, regular, mini e nano, com seleção automática do modelo conforme a complexidade da interação. O limite de contexto também foi ampliado, permitindo entradas de até 272 mil tokens e respostas de até 128 mil tokens.
Além de lidar com texto e imagens, o sistema conta com um modo de raciocínio que reduz drasticamente erros. Em testes na área da saúde, por exemplo, a taxa de respostas incorretas caiu para apenas 1,6% em casos difíceis.
Integração empresarial e disponibilidade
Grandes empresas já adotaram a nova tecnologia. Microsoft incorporou o GPT-5 ao 365 Copilot, ao GitHub Copilot e à Azure AI, ampliando as funções de automação, programação e análise de dados para clientes corporativos.
O modelo foi liberado para todos os usuários do ChatGPT, inclusive na versão gratuita, após uma campanha de divulgação e testes iniciados no início de agosto.
Entusiasmo e cautela
Embora o lançamento tenha sido celebrado, especialistas alertam que o GPT-5 é uma evolução, e não uma revolução, permanecendo como um sistema baseado em padrões e imitação do raciocínio humano. A promessa de maior precisão e raciocínio avançado, no entanto, pode mudar a forma como empresas e usuários interagem com IA no dia a dia.