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“Não sabia do processo de judicialização”, afirma secretária após liminar que adiou volta às aulas no RS

Foto: Jonathan Heckler / Agencia RBS - Divulgação: Notisul

A secretária da Educação do Rio Grande do Sul, Raquel Teixeira, se manifestou nesta segunda-feira (10) sobre a decisão judicial que adiou o retorno das aulas nas escolas estaduais. Em entrevista à Rádio Gaúcha, Raquel revelou que não estava ciente do pedido do Cpers, sindicato dos professores, até a decisão do Tribunal de Justiça, que determinou a suspensão das atividades escolares nesta segunda-feira, devido às altas temperaturas.

Raquel Teixeira e a surpresa com a decisão judicial

De acordo com Raquel Teixeira, a secretária ficou sabendo da judicialização do adiamento das aulas apenas no domingo (9), com a decisão do Tribunal de Justiça. Ela explicou que a medida foi tomada após o Cpers alegar que muitas escolas não estariam preparadas para o calor extremo que estava previsto. A secretária mencionou que, embora não tivesse sido informada previamente, o governo do estado já entrou com um recurso judicial para reverter a decisão e garantir o retorno das aulas ainda nesta semana.

Diversidade nas escolas e a preparação para o calor

Raquel Teixeira também comentou sobre a situação das escolas estaduais, destacando que existem 633 escolas com ar-condicionado, estando preparadas para o início das atividades. Ela ressaltou que muitas escolas enfrentam desafios devido à falta de infraestrutura adequada, mas, por outro lado, algumas casas de estudantes estão em condições piores. “Temos 42% dos nossos estudantes em vulnerabilidade, onde, segundo as mães, as casas são mais quentes que as escolas”, afirmou a secretária.

O que vem a seguir: recurso e expectativa de novo prazo

Em relação à decisão da Justiça, a secretária revelou que o estado já entrou com um recurso para que as aulas possam recomeçar entre quarta ou quinta-feira, quando a previsão é que uma massa de ar frio atue sobre a região e amenize o calor extremo. A Secretaria da Educação também informou que, após a decisão judicial, o retorno será adiado para o dia 17 de fevereiro, caso a liminar seja mantida.

O governo estadual se comprometeu a fornecer informações atualizadas ao longo do dia, conforme a análise do recurso judicial.

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