A SFCoop, cooperativa composta por Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred, apresentou a Harpo, uma solução de privacidade de código aberto para o Drex. O objetivo é equilibrar privacidade, programabilidade e componibilidade, requisitos fundamentais para a moeda digital do Banco Central (CBDC). A proposta visa facilitar a integração de fintechs e startups ao sistema sem a necessidade de ferramentas adicionais.
Desafios da privacidade no Drex
A implementação do Drex enfrenta desafios para garantir segurança e funcionalidade. A Harpo surge como uma alternativa sem vínculos com empresas privadas, diferente das outras quatro soluções aprovadas pelo BC. Entre os principais pontos da solução:
- Código aberto, permitindo maior flexibilidade e transparência.
- Redução de complexidade para fintechs e startups.
- Integração com contratos inteligentes sem comprometer a segurança.
Testes e adoção da nova solução
A SFCoop participa da segunda fase do Piloto Drex, em parceria com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e o Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR). O consórcio está testando a Harpo na tokenização de imóveis, podendo expandir seu uso futuramente.
O trilema da CBDC brasileira
A primeira fase do Piloto Drex avaliou três soluções de privacidade, cada uma com desafios técnicos. O “trilema” do Drex envolve:
- Privacidade: garantir sigilo nas transações.
- Programabilidade: permitir contratos inteligentes automatizados.
- Componibilidade: integrar diferentes sistemas sem falhas.
A fase atual do projeto busca superar esses desafios para viabilizar o “real digital”.
