Pequim sediou, na semana passada, o World Humanoid Robot Games, também chamado de Olimpíadas Robóticas, reunindo 280 equipes de 16 países. O evento misturou falhas cômicas com demonstrações de tecnologia de ponta, colocando à prova o equilíbrio, a visão computacional e a coordenação dos robôs.
As competições incluíram corridas de 100m, 400m e 1.500m, tênis de mesa, kickboxing, futebol autônomo, revezamento 4x100m e desafios funcionais como triagem de medicamentos e serviços de limpeza.
Tropeços e avanços tecnológicos
As quedas e deslizes dos robôs, encarados com bom humor pelo público, serviram como testes práticos para engenheiros, que coletaram dados valiosos para aprimorar sistemas de estabilidade e resposta em tempo real.
“Esses tropeços são parte do processo de aprendizado. Cada falha é uma oportunidade de evolução”, destacaram organizadores do evento.
Pódio dominado pela China
A competição foi acirrada, mas a China garantiu os dois primeiros lugares:
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Unitree – 11 medalhas (4 de ouro)
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X-Humanoid – 8 medalhas (3 de ouro)
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RoboCup Team Japan e DFKI Robotics (Alemanha) – divisão das pratas e bronzes
O Brasil também marcou presença com a equipe RoboFEI, do Centro Universitário FEI, que competiu no futebol de humanoides e alcançou a 5ª colocação, reforçando sua presença no cenário internacional.
Robôs cada vez mais próximos da realidade
As Olimpíadas Robóticas mostraram que, apesar de ainda tropeçarem, os robôs estão se aproximando da vida cotidiana com avanços significativos. Para engenheiros, foi um “laboratório em escala real”; para o público, um espetáculo entre ciência e entretenimento.