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Paranaense cria mão robótica para amputados

Aos 10 anos, a paranaense Michele Souza foi chamada para uma reunião na escola acompanhada dos pais. O assunto era a sua dificuldade de aprendizado. A diretora, convencida da seriedade do caso, aconselhou: seria melhor a família procurar um colégio especializado. E a garota acabou mudando o endereço dos estudos mais uma vez. Nas diversas escolas que frequentaria em Pinhais (PR), Michele concluiu sem repetir apenas a 1ª e a 7º séries.

O curioso é que, em casa, ela fazia pequenos prodígios científicos desde os 8 anos, como ligar robôs e rádios para que funcionassem em conjunto. 

Foi só aos 15 anos que uma coordenadora percebeu algo de diferente na aluna. “Eu não tinha dificuldade para compreender o conteúdo, mas me desinteressava pela explicação”, conta ela, agora com 39 anos e à frente da Cycor, uma startup pioneira no desenvolvimento de tecnologias que se integram ao corpo humano. Essa coordenadora pediu um teste de QI a Michele, que marcou 187 pontos, bem acima dos 125 que indicam a possibilidade de uma pessoa ser superdotada.

Hoje, seu currículo acadêmico vai da Universidade de Harvard à École Polytechnique Fédérale de Lausanne, na França. A Cycor, empresa que fundou em 2011, é uma autêntica startup de garagem – mesmo. Na casa da família, existia um espaço para guardar barcos de pesca. Michele equipou o local com bancadas e assessórios de pesquisa e desenvolveu ali os primeiros produtos da empresa – que, embora tenha se mudado para um espaço na Federação das Indústrias do Estado do Paraná, ainda mantém algumas atividades naquela garagem.

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