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Polícia desarticula esquema de entrada ilegal de celulares na penitenciária de Joinville

FOTO Ronaldo Penido divulgação Notisul

Nesta quarta-feira (07), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da 3ª Delegacia de Combate à Corrupção (DECOR), deflagrou uma nova fase da Operação Corrosão. A ação teve como objetivo desarticular um esquema criminoso que facilitava o ingresso de aparelhos eletrônicos na Penitenciária Industrial de Joinville (PIJ). Um advogado foi preso preventivamente por envolvimento com a organização.

Investigação aponta cooptação de agentes e atuação de advogado

A primeira fase da Operação Corrosão foi deflagrada em 26 de novembro de 2024, após investigação revelar que integrantes de uma organização criminosa tentavam corromper agentes terceirizados do sistema prisional. O objetivo era garantir que celulares fossem inseridos ilegalmente no interior da penitenciária, permitindo o acesso dos detentos aos dispositivos.

Com base nos materiais apreendidos na primeira etapa, novas provas surgiram, resultando:

  • No indiciamento de envolvidos

  • Na expedição de sete mandados de busca e apreensão

  • E em um mandado de prisão preventiva contra um advogado, acusado de usar suas prerrogativas legais para favorecer a organização criminosa

Operação mobilizou forças policiais, MP e OAB

A operação desta quarta-feira contou com um amplo efetivo de segurança e fiscalização. Participaram da ação:

  • Policiais Civis da 3ª DECOR, DECOR/DEIC, CECOR/DEIC e DLAV/DEIC

  • Policiais Penais da Penitenciária Industrial de Joinville

  • Ministério Público, por meio da 13ª Promotoria de Justiça da Comarca

  • Peritos e Agentes da Polícia Científica de Santa Catarina

  • Representantes da Comissão de Prerrogativas da OAB/SC, que acompanharam as diligências em respeito aos direitos do profissional detido

Operação Corrosão segue com novas fases previstas

A Polícia Civil informou que as investigações continuam e novas fases da Operação Corrosão poderão ser deflagradas conforme o avanço da análise de provas. O foco é desmantelar completamente a estrutura que vinha sendo usada para facilitar ações ilegais dentro da unidade prisional.

O caso reforça a importância da fiscalização permanente no sistema carcerário e do combate rigoroso a qualquer tipo de facilitação ou cooptação de servidores, sejam efetivos ou terceirizados.

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