Tatiana Stock
Tubarão
A ponte está podre. Agora não se trata mais de falta de conscientização, mas de desrespeito. Nesta sexta-feira, a barreira de terra colocada pela secretaria de desenvolvimento urbano da prefeitura para impedir a passagem de automóveis na ponte de Congonhas foi retirada.
Por ser pública, não é possível evitar a travessia retirando madeiras da ponte, por exemplo. Por este motivo, a maneira de alertar a comunidade para a interdição foi a colocação de placas, cavaletes e o aterro. Infelizmente, nada adiantou. “Vou registrar um BO e analisar o mais correto a se fazer”, justifica o secretário de desenvolvimento urbano, Nilton de Campos.
No mesmo dia em que foi feita a barreira, um motorista insistiu na passagem e ficou atolado. Teve prejuízos com o carro e principalmente arriscou a sua vida, já que a estrutura está comprometida e pode cair a qualquer momento.
Desde a data em que a ponte foi avaliada como imprópria, Nilton luta para interromper o trânsito. “Dá transtorno, mas não existe outra forma. Entre correr o risco de acontecer algo sério, continuarei lutando para que o povo entenda o perigo e não passe pela ponte, que pode desabar a qualquer momento”, alerta.
Por enquanto, não há previsão de início das obras de construção da nova ponte, de concreto.