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Tontura em idosos pode causar quedas graves e deve ser investigada

FOTO divulgação Notisul

Especialista alerta para os riscos da tontura em idosos e orienta medidas de prevenção para garantir segurança e qualidade de vida

Quedas afetam 40% dos idosos com mais de 80 anos

Dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia mostram que 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofrem quedas anualmente. Muitas dessas quedas têm como origem episódios de tontura, um sintoma que pode ser desencadeado por mais de 70 doenças. O médico otorrinolaringologista Alexandre Gasperin, do Hospital IPO, alerta que a tontura deve ser tratada com seriedade, pois pode indicar desde alterações no labirinto até problemas neurológicos e doenças crônicas como diabetes.

Tontura é sintoma, não uma doença

O Dr. Alexandre Gasperin destaca que a tontura é um sinal de alerta do corpo e precisa ser investigada por profissionais qualificados. “Ela não é uma doença, mas sim um sintoma de algo maior. A recorrência pode indicar que o tratamento não está adequado”, explica. O diagnóstico correto é essencial para prescrever um tratamento eficaz, que pode envolver medicamentos, fisioterapia, mudanças comportamentais e reabilitação.

Causas comuns e medidas preventivas contra quedas

Vários fatores contribuem para o desequilíbrio em idosos, como doenças do labirinto, visão comprometida, fraqueza muscular e alterações neurológicas. Com cuidados simples no ambiente doméstico, é possível reduzir significativamente os riscos:

  • Escadas: Boa iluminação, corrimãos e piso antiderrapante
  • Cozinha: Utensílios ao alcance e chão sempre seco
  • Banheiro: Barras de apoio, adesivos antiderrapantes e sabão líquido
  • Calçados: Evitar chinelos e saltos; optar por sapatos firmes no pé
  • Rotina: Evitar roupas longas, manter alimentação regular e números de emergência acessíveis

Acompanhamento individual é essencial para tratamento eficaz

Cada caso exige uma abordagem personalizada. O médico explica que não há uma fórmula única para lidar com as tonturas, pois a causa varia de pessoa para pessoa. A avaliação médica e o acompanhamento contínuo são fundamentais para garantir o bem-estar e evitar quedas que podem levar a complicações graves.

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