O treino classificatório para o GP do Azerbaijão 2025 entrou para a história da Fórmula 1: foram seis bandeiras vermelhas, um recorde absoluto, em uma sessão que durou quase duas horas. No fim, quem levou a melhor foi Max Verstappen, que cravou 1min41s117 e impediu a surpresa de Carlos Sainz, que sonhava em dar à Williams sua primeira pole em mais de uma década.
Drama e acidentes marcam a sessão
A classificação começou agitada já no Q1, com Alex Albon batendo na curva 1 e inaugurando a sequência de bandeiras vermelhas. Pouco depois, Hulkenberg, Gasly e Colapinto também se envolveram em incidentes, este último destruindo o carro na curva 4.
No Q2, o caos continuou. Ollie Bearman bateu forte na saída da curva 2, enquanto Lewis Hamilton, que vinha de destaque nos treinos, não conseguiu fechar uma volta limpa e foi eliminado em 12º lugar, atrás de Fernando Alonso.
O ápice do drama veio no Q3: Charles Leclerc bateu no muro na curva 15 e Oscar Piastri, líder do campeonato, acertou a barreira na curva 3 minutos depois, trazendo a quinta e sexta bandeiras vermelhas. Quando a pista foi liberada novamente, Verstappen aproveitou a chance e cravou a pole.
Top 5 – Classificação GP do Azerbaijão 2025
-
Max Verstappen (Red Bull) – 1:41.117
-
Carlos Sainz (Williams) – 1:41.595
-
Liam Lawson (Racing Bulls) – 1:41.707
-
Kimi Antonelli (Mercedes) – 1:41.717
-
George Russell (Mercedes) – 1:42.070
Repercussão
“Foi um qualifying muito longo, difícil de acertar uma volta com tantas bandeiras vermelhas. Na última volta, tive que arriscar tudo. Não estava nem com o pneu ideal, mas conseguimos a pole”, disse Verstappen após garantir sua segunda pole consecutiva em 2025.
Para Sainz, a frustração ficou por pouco: o espanhol quase coroou uma volta perfeita e esteve perto de levar a Williams de volta ao topo. Já Piastri, além da batida, larga apenas em nono e terá trabalho para defender a liderança do campeonato diante da crescente força da Red Bull.
Expectativa para a corrida
Com previsão de chuva e pneus macios disponíveis da Pirelli (C6, C5 e C4), a estratégia promete ser crucial. A largada está marcada para domingo, às 8h (horário de Brasília), e a promessa é de uma das corridas mais imprevisíveis da temporada.