Polícia descarta crime sexual e latrocínio em caso de morte de estudante de Criciúma

Durante uma entrevista coletiva no fim da tarde desta quarta-feira, a  delegada Mariana Vieira descarto as hipóteses de crime sexual e de latrocínio no caso da morte do estudante Gabriel Batista de Souza, de 21 anos.

Gabriel foi encontrado esfaqueado no bairro Periolo, em Cascavel na madrugada de quinta-feira (1º), quando visitava a avó. Ele chegou a ser socorrido pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

A delegada disse que até o momento não há nenhuma prova que possa evidenciar um crime de ódio por questões de opção sexual ou por questões de raça. “Qualquer conclusão neste momento é por demais temerária”, apontou a delegada de homicídios. 

Mariana também descartou a hipótese de latrocínio. “A princípio, tem-se como um homicídio”, comentou.

Ao Portal G1SC a mãe do estudante disse que o crime pode ter sido motivado por homofobia. “tem muita gente má no mundo. Meu filho era gay assumido e ele notava olhares”, declarou a mulher, que mora em Criciúma.