sexta-feira, 11 julho , 2025
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Homem é preso em Palhoça por rifas ilegais no Instagram

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A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu nesta sexta-feira (11) um homem investigado por promover rifas ilegais em redes sociais. A prisão ocorreu em Palhoça, após mandado expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca, com base em denúncia oferecida pela 7ª Promotoria de Justiça. O caso envolve sorteios fraudulentos com prêmios de alto valor, prática considerada jogo de azar, além de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Investigação começou após alerta da Receita Federal

A investigação foi iniciada no fim de 2023, quando a Receita Federal encaminhou informações à Polícia Civil apontando que o suspeito realizava sorteios irregulares no Instagram. Ele oferecia veículos e outros bens como prêmios, violando a legislação brasileira que proíbe jogos de azar e sorteios não autorizados.

  • Prêmios oferecidos incluíam carros, motos e jetskis
  • Atividade era divulgada por meio de perfis nas redes sociais
  • Receita identificou movimentações financeiras suspeitas

Operação resultou na apreensão de bens de luxo

Em fevereiro de 2024, a Delegacia de Homicídios de Palhoça e a Delegacia de Combate a Estelionatos da Capital cumpriram três mandados de busca e apreensão. Foram bloqueados valores em contas bancárias — até R$ 400 mil por investigado — e apreendidos bens de alto valor:

  • Range Rover Evoque
  • Motocicleta CBR-1000RR
  • Dois jetskis
  • BMW/320
  • Caminhonete VW/Amarok

Esses bens seriam adquiridos com recursos oriundos das rifas ilegais, segundo a investigação.

Polícia conclui inquérito e identifica tentativa de ocultação de valores

O inquérito foi finalizado em outubro de 2024 e enviado ao Ministério Público, que apresentou denúncia pelos crimes de exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro e associação criminosa. As apurações revelaram que o investigado usava os lucros para adquirir bens e movimentar quantias em diferentes contas, com o objetivo de esconder a origem do dinheiro.

A Polícia Civil reforça que segue atenta a crimes digitais, especialmente aqueles que se utilizam das redes sociais para enganar a população e movimentar valores de forma ilícita.

Foragido por homicídio é preso em Blumenau após 24 anos

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A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu nesta sexta-feira (11), em Blumenau, um homem de 57 anos foragido do estado do Paraná desde 2023. Ele é acusado de ter cometido um homicídio contra a cunhada e de tentar matar a própria esposa em 2000, na cidade de Paranaguá (PR). A prisão foi realizada pela Delegacia de Homicídios do Departamento de Investigações Criminais (DIC) de Blumenau.

Acusado foi preso enquanto caminhava pelas ruas de Blumenau

O homem foi localizado enquanto caminhava tranquilamente por uma rua da cidade. Os policiais civis da DIC o abordaram e informaram sobre o mandado de prisão em aberto. Ele não resistiu à prisão. O caso demonstra o trabalho contínuo das forças de segurança para localizar e capturar criminosos mesmo após décadas do crime.

  • Crime ocorreu em fevereiro de 2000, em Paranaguá (PR)
  • Desde 2023, o homem era considerado foragido da Justiça
  • Ele foi detido pela DIC de Blumenau sem resistência

Prisão encerra longa fuga de crime violento cometido no Paraná

O crime que motivou o mandado foi um homicídio consumado contra a cunhada e uma tentativa de homicídio contra a esposa. Após os atos violentos, o acusado passou anos longe do radar das autoridades. A prisão reforça a atuação das polícias estaduais no cumprimento de mandados antigos, especialmente em crimes de extrema gravidade.

Homem é encaminhado ao Presídio Regional de Blumenau

Após a detenção, o homem foi conduzido à sede da DIC para os procedimentos legais e, em seguida, foi encaminhado ao Presídio Regional de Blumenau, onde ficará à disposição da Justiça. As autoridades paranaenses já foram comunicadas para dar andamento aos trâmites processuais.

Julio Garcia confirma Beto Kuerten como seu sucessor político

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O deputado estadual e presidente da Alesc, Julio Garcia (PSD), confirmou nesta sexta-feira (11), durante visita à Feagro em Braço do Norte, que o ex-prefeito Beto Kuerten Marcelino será seu sucessor político. A declaração foi feita em entrevista na Rádio ACB, em meio a uma agenda intensa de visitas a estandes, rádios locais e lideranças regionais. Beto, que presidiu a Prefeitura de Braço do Norte e hoje lidera o PSD municipal, deve disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Beto ganha apoio oficial de Julio Garcia na Feagro

Durante sua passagem pela Feagro, a maior feira do agronegócio do Sul catarinense, Julio Garcia destacou a força e o histórico político de Beto. A comitiva passou por diversos espaços da feira, incluindo o estande da Alesc, rádios locais como ACB FM, Hiperativa e Verde Vale, além de encontros com lideranças e ex-parlamentares locais.

  • A visita ocorreu nesta sexta-feira (11), no Parque Huberto Oenning
  • Julio estava acompanhado de vereadores e ex-prefeitos
  • Beto é o nome confirmado para disputar vaga na Alesc em 2026

Garcia destaca trabalho de Beto e reforça alianças

Em sua fala, Julio Garcia exaltou a trajetória de Beto como prefeito e sua relevância dentro do PSD estadual. “Ele fez uma administração histórica e tem um nome consolidado. É uma decisão de comum acordo”, afirmou. Segundo o deputado, a escolha permitirá que Beto se dedique integralmente à sua pré-candidatura estadual.

Aliança inclui candidatura de João Rodrigues ao governo

Julio Garcia também confirmou que sua pré-candidatura à Câmara Federal está mantida e que o grupo apoiará João Rodrigues ao governo do Estado. A movimentação marca uma reestruturação do PSD no Sul catarinense e prepara terreno para as eleições de 2026, com foco em ampliar a presença do partido em todas as esferas do Legislativo.

Vamos falar sobre estilos de cerveja?

Talvez você ainda não saiba, mas o universo da cerveja vai muito além da tradicional pilsen de sempre. Existem hoje mais de 100 estilos reconhecidos oficialmente, e se a gente levar em conta todas as variações regionais e modernas, esse número pode ultrapassar os 200 estilos. É coisa pra caramba e um mundo inteiro para explorar em goles.

Dentro de tantos estilos, você pode até pensar que tudo começou com a pilsen e que ela abriu caminho para o resto. Mas não foi bem assim. Cada região do mundo criou sua própria escola cervejeira, de acordo com o clima, os ingredientes disponíveis e a cultura local.

Na Inglaterra por exemplo surgiram as Porters, populares entre os trabalhadores dos portos londrinos no século XVIII, e depois as Stouts, uma versão mais robusta e alcoólica da Porter. Já as IPAs (India Pale Ales) nasceram como uma solução prática: os ingleses aumentaram a carga de lúpulo nas Pale Ales para conservá-las durante longas viagens até a Índia. Com isso criaram sem querer um dos estilos mais populares do mundo hoje.

Na Bélgica, a criatividade cervejeira corre solta até hoje. De lá surgiram estilos únicos e icônicos, como as Tripels, fortes, claras e com notas frutadas. As Dubbels, mais escuras, encorpadas e maltadas. As potentes Quadrupels, com alto teor alcoólico, sabores complexos e notas de frutas secas. E as misteriosas Saisons criadas originalmente para matar a sede dos camponeses durante o verão.

Já na Alemanha, o rigor ditava o tom. Por lá reinam as Weissbiers (feitas com trigo), as robustas Bocks (maltadas e alcoólicas), e claro, a tradição milenar moldada pela famosa Lei da Pureza.

Ah, sabe a pilsen, aquela cerveja clarinha e encontrada em tudo quanto é mercado, bar, festa? Existe uma curiosidade bacana sobre ela. Ela foi criada em 1842, na cidade de Pilsner na atual República Tcheca, pela cervejaria Urquell. Seu sucesso foi tão grande que virou sinônimo de “cerveja clara” em muitos países, e daí vem o estilo popular pilsen. Mas isso é história para outro texto…

Com tanta diversidade, é difícil acreditar que não exista uma cerveja que combine com o seu paladar. Tem estilo para quem gosta de dulçor, frutas, acidez, amargor, corpo, leveza, cremosidade. Tem cerveja com pimenta, chocolate, especiarias, café, mel, até com leveduras selvagens que deixam tudo mais funky. Temos até nossa representante nacional: a Catharina Sour, refrescante, frutada e ácida, uma criação 100% brasileira.

Antes do boom das artesanais no país, o brasileiro já tinha um pé fora do lugar comum com as cervejas pretas mais adocicadas, como as Malzbier. Depois vieram as Weiss, que abriram novos caminhos com seus aromas de banana e cravo. E então veio a revolução das artesanais, que trouxeram novas escolas, novos estilos e, principalmente, curiosidade líquida.

Hoje, as IPAs dominam o cenário. E dentro desse estilo há um universo à parte. As Session IPAs, mais leves, as New England IPAs (hype até pouco tempo), turvas e frutadas, as Imperial IPAs, potentes e amargas e até versões com adição de frutas ou fermentação selvagem.

Aproveitando a temporada de frio, é impossível não lembrar dos estilos escuros, que trazem mais corpo e calor para o copo. Entre elas, brilham as Russian Imperial Stouts (RIS) cervejas intensas, alcoólicas, muitas vezes envelhecidas em barris e com adição de ingredientes como chocolate, baunilha, coco, frutas vermelhas, entre outros.

E que tal uma Barleywine? Um verdadeiro “vinho de cevada”, encorpado e alcoólico, perfeito para beber com calma, estilo incrível, cabe bem envelhecido em barris de whisky e vinho. Ou uma Doppelbock, a “matriarca” das lagers escuras, criada por monges na Alemanha para sustentar jejuns. E as Sours? Família inteira dedicada à acidez das belgas Lambics (fermentadas espontaneamente) às modernas Berliner Weisse com fruta.

A lista não tem fim. E essa é a beleza, cerveja boa não tem rótulo fixo. O que ela precisa mesmo é de três ingredientes: mente aberta, copo limpo e curiosidade.

Convite especial

Se você está querendo entender melhor esse universo ou se já é fã declarado, fica aqui um convite especial: no dia 19 de julho, a partir das 13h, o Maltados — o primeiro tap station de cervejas artesanais de Tubarão — celebra 8 anos de história com um evento que é a cara da boa cerveja: alegre, descontraído e cheio de sabor.

Vai ter uma seleção generosa de estilos para provar, descobrir e se apaixonar. Tudo isso ao som de três bandas de rock, com brinquedos para as crianças, muita conversa boa, risadas soltas e aquele clima que mistura bar, rua e família como só o Maltados sabe fazer.

Um sábado para brindar, aprender e aproveitar. O melhor? Aberto ao público.

A pedida perfeita para curtir um sábado na rua, com sol, entre amigos, família e o sorriso garantido.

E mais uma vez, saúde e até o próximo gole!

Globo anuncia transmissão da Fórmula 1 a partir de 2026

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Depois de meses de especulações, a Fórmula 1 está oficialmente de volta à tela da Globo. A emissora carioca anunciou nesta sexta-feira (11) que reassumirá os direitos de transmissão da principal categoria do automobilismo mundial a partir da temporada 2026. O novo contrato é válido até o fim de 2028.

A volta acontece em um momento de renovação da categoria, com a entrada da Cadillac e novas regras técnicas. A negociação foi confirmada após a Globo vencer a concorrência com o Grupo Bandeirantes, atual detentor dos direitos até o fim de 2025.

Transmissão será multiplataforma e com equipes distintas
Ao todo, 15 corridas da temporada de 2026 serão exibidas ao vivo na TV Globo. Outras nove terão transmissão em horários alternativos. Já o campeonato completo será transmitido ao vivo no canal SporTV e com cobertura adicional no Globoplay.

As equipes de transmissão serão independentes. Na Globo, as narrações ficarão por conta de Everaldo Marques e Luís Roberto. No SporTV, a voz será de Luís Carlos Jr e Bruno Fonseca. Os comentários serão de Luciano Burti e Rafael Lopes.

Correspondente na Europa acompanhará de perto os bastidores
A repórter Julia Guimarães será a correspondente da emissora na Europa, com base em Madri, na Espanha. Ela será responsável pela cobertura presencial da maior parte das etapas, especialmente nos circuitos europeus.

O anúncio consolida o desejo da Globo de retomar a principal categoria do automobilismo mundial, desejo esse que já era sinalizado desde o evento Globo Upfront 2025, quando foi exibido um carro de F1 no palco, ao som de “tema da vitória”.

Brasileirão retorna amanhã (12) com disputas intensas e clássicos

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Depois de um mês de pausa por conta do Mundial de Clubes, o Campeonato Brasileiro 2025 está de volta neste sábado (12) com a 13ª rodada. A retomada da competição promete movimentar as duas pontas da tabela, com briga intensa pela liderança e clubes tradicionais tentando escapar do temido Z4.

A última rodada antes da pausa aconteceu no dia 12 de junho. Até o fim da temporada, ainda restam 38 rodadas previstas. A atual rodada começa neste sábado e terá jogos até segunda-feira (14). Algumas partidas da 12ª rodada seguem pendentes e devem ser remarcadas.

Flamengo lidera, mas Cruzeiro segue colado
O Flamengo de Filipe Luís retoma a competição na liderança, com 24 pontos em 11 jogos e saldo de gols superior ao do Cruzeiro, vice-líder com os mesmos 24 pontos, mas em 12 partidas. Bragantino (23 pontos) e Palmeiras (22) fecham o G4, deixando a disputa embolada na parte de cima da tabela.

Crise entre os grandes na zona de rebaixamento
O Z4 do Brasileirão traz nomes de peso vivendo momentos delicados:

  • O Internacional está em 17º, com 11 pontos e seis jogos sem vencer.

  • O Fortaleza aparece logo atrás, vindo de quatro derrotas consecutivas.

  • O Juventude é o 19º colocado, com apenas 8 pontos.

  • O Sport amarga a lanterna: nenhum triunfo em 11 jogos e apenas 3 pontos somados.

Jogos da 13ª rodada do Brasileirão
Confira os confrontos programados para este fim de semana:

Sábado (12/07)

  • 16h30: Flamengo x São Paulo

  • 16h30: Internacional x Vitória

  • 18h30: Vasco x Botafogo

  • 21h00: Bahia x Atlético-MG

Domingo (13/07)

  • 19h00: Corinthians x Bragantino

  • 20h30: Cruzeiro x Grêmio

  • 20h30: Fortaleza x Ceará

Segunda-feira (14/07)

  • 20h00: Juventude x Sport

Artilharia atual do Brasileirão 2025:

  • Giorgian Arrascaeta (Flamengo) – 9 gols

  • Pablo Vegetti (Vasco) e Kaio Jorge (Cruzeiro) – 8 gols

  • Pedro Raul (Ceará) e Reinaldo (Mirassol) – 6 gols

Com clássicos regionais e confrontos diretos pela liderança e permanência, a rodada promete ser decisiva para os rumos da tabela nesta nova fase do campeonato.

Pelo Estado – A paz em tempos de (des)informação: a lição que vem da fraternidade

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Geralda Magella de Faria Rossetto, Membro da Rede Universitária para Estudos sobre a Fraternidade (RUEF)

 

A história da humanidade tem confirmado que a guerra tem ocupado mais tempo e atenção que a paz e, consequentemente, há mais conflitos, mais violência e muito menos dedicação à paz. Esse contexto reforça a importância de um modelo de paz baseado na essência da fraternidade que possa expressar a valorização do diálogo nos aportes das crescentes fraturas globais, cujas divisões dão causa a inúmeras contendas, conflitos e guerras.

Nos dias atuais, essas “contendas” são decorrentes da desinformação continuada – traduzida com o sentido de misinformation e disinformation – e não com o sentido único centrado na fake news. Com efeito, afastar conflitos destrutivos e os riscos inerentes à vida, tais como, a peste, a fome, a pobreza, a guerra e o terror é sempre uma meta salutar, dentre os quais, a desinformação ocupa um valoroso contraponto.

Efetivamente, na contemporaneidade com seu histórico e currículo, a propagação da desinformação detém um posto de alastramento privilegiado: o uso da internet, das mídias e das redes sociais para executar seu próprio ofício – no caso, a sua própria propagação. Em face da mesma, há um rigoroso papel a cumprir, frente ao poder que estão a disseminar. Este papel tem a ver, especialmente, com as relações entre as pessoas, a sociedade e as relações entre os países, das quais, também, são extraídas a importância da cooperação e do diálogo a dar conta do compromisso com a paz por primazia.

As campanhas de desinformação não são novas – nesse sentido, basta pensar a propaganda de guerra usada para influenciar a opinião pública contra um inimigo. A novidade é o uso da internet, das mídias e das redes sociais para divulgar, disseminar e propagar a desinformação, meios estes que têm o poder de redirecionar eleições, fortalecer certas teorias, semear a discórdia, estabelecer conflitos e armar a guerra, e por aí se concentram as narrativas de desinformação e os riscos que sustentam as agendas globais em seu compromisso e parâmetros de paz, no que, conforme visto, a desinformação ocupa lugar destacado na lista de riscos indicados pelo Fórum Econômico Mundial, em 2024.

O alto desempenho levado a termo pela tecnologia, notadamente a inteligência artificial com suas ferramentas e alcance de largo espectro, estão a facilitar o desenvolvimento de vários campos, inclusive o político e o econômico, além de deixar o social em vulnerabilidade flagrante e acentuar a disparidade dos países, das organizações e das pessoas, às voltas com a ciberequidade para uns e não para todos.

É dada como certa uma anunciada virada tecnológica para as indústrias em todo o mundo, que se transformarão em especialistas de comandos tecnológicos, deixando em dúvida a contribuição de trabalhadores humanos mundo afora, facilitando o próprio desprestígio humano ao invés de lhes conferir oportunidade e centralidade no trabalho. Também, são percebidas as tendências da cibersegurança e da cibercriminalidade impulsionadas pelo desenvolvimento tecnológico e pela informação ou desinformação que pode passar para mãos equivocadas e maus intervenientes.

Sob a perspectiva tecnológica e informacional, desde as organizações mais protegidas e mesmo as pessoas que têm acesso a soluções colaborativas, é importante que todos se apoiem mutuamente e que pessoas apoiem aqueles menos capazes de se protegerem da falta de informação e da desinformação que circula – a qual inclui informação falsa e fora de contexto divulgada com a intenção de enganar ou induzir em erro.A informação tecnológica tende a ser benéficas para todos. Em boas mãos isso é realidade, nas más o resultado tecnológico é adverso, suplantando as expectativas benéficas esperadas.

Todos se beneficiarão protegendo o acesso à informação, a circularidade do conhecimento e a proteção tecnológica. O oposto também precisa acontecer de modo que a desinformação deve ser afastada. À medida que a desinformação continua a crescer, torna-se crucial abordar os desafios que apresentam. A moderação de conteúdo em tempo real e esforços ex-post para eliminar preconceitos de audiência como estratégias essenciais para conter a propagação de notícias falsas, têm limitações prementes.

O hiato que divide as organizações, seja as que estão se tornando ciber-resilientes, sejam  aquelas que estão lutando – ou não vão conseguir – , está ficando cada vez mais nítido, a ponto de essas empresas serem deixadas para trás em um mercado cada vez mais excludente.

Desse modo, os ciberataques baseados em desinformação estão crescendo vertiginosamente por meio de adoção de novas tecnologias, de que dão conta diversas ferramentas, inclusive a IA generativa, engrossando os mercados que podem atingir vultosos picos dominantes na internet, mantendo alto os feeds de usuários de um lado, enquanto, de outro, trata de interromper o fluxo de informações, perturbando o movimento de posição versus oposição sem que se perceba o acréscimo da agressão aparente e cujas contas imitam o comportamento de contas comuns em vários aspectos.

O controle e o conhecimento sobre os recursos estratégicos, como dados, software e hardware, inteligência artificial e sua regulamentação, são fundamentais para todos os países e o governo do espaço digital, o que também é evidente nas discussões sobre transferências internacionais de dados, recursos ligados à computação em nuvem, utilização de software de código aberto, e assim por diante. Consequentemente, esse cenário tem pautado uma crescente desconfiança em torno da segurança dos dados, de suas circulações, e uma onda de desinformações centrada no medo da vigilância dos cidadãos.

Na perspectiva da inteligência artificial, repousam sobre a figura da desinformação alguns aspectos decisivos às novas magnitudes da contemporaneidade, não mais adstritas a simples questões sociais. Antes ao contrário, têm avançado em questões políticas estratégicas, como “colaborar” de modo decisivo para um resultado de determinada eleição e até mesmo orientar a política dos países.

Com efeito, há um protagonismo às avessas em torno da desinformação, de modo que, segundo o PNUD (2024) estamos testemunhando uma onda de “crises globais para as quais as respostas tradicionais não estão sendo suficientes”. Não somente o presente, também o futuro é posto em jogo, frente às guerras, epidemias, emergência climática, problemas financeiros e a própria desinformação a reverberar no mundo, cujos efeitos projetam escalas de grande vulto e manobra, políticas e tecnológicas.

Uma boa resposta para a superação destas “situações”, requer cenários tecnológicos inclusivos, disseminação de conhecimento, investimento e aquisição de talentos, controle humano significativo, para citar alguns exemplos, o que muitas organizações estão longe de conseguir enquanto outras tem facilidade em obtê-los.

Espera-se um mínimo de educação e preparo em literacia informacional, em condições de atuar em mitigação em face de implicações tecnológicas imediatas, ou a médio e longo prazo, em prol de uma postura condizente com a segurança cibernética para as pessoas, as organizações e o Estado, no que as tecnologias emergentes são claros sinais propulsores de que sociedades e países com alto avanço e compromisso tecnológico mais avançados já se encontram melhor protegidos contra os sintomas da desinformação.

A inteligência artificial continuará a revolucionar a sociedade nas próximas décadas, de tal modo, como já é esperado e está acontecendo a IA terá o impacto mais transformador na economia global. Neste sentido Larsen (2024) pontua que, no entanto, permanece incerto se os países do mundo conseguirão chegar a algum acordo sobre a forma como a tecnologia deve ser implementada para o maior benefício social possível. À medida que formas mais fortes de IA e seus produtos visionários e revolucionários continuam a surgir numa gama mais ampla de casos de utilização, garantir o alinhamento da mesma, associada a mecanismos propulsores de paz e de fraternidade, a nível internacional poderá ser um dos desafios mais significativos do século XXI.

Bem por isso, a fraternidade, com suas lições vistas como intangíveis, associada às múltiplas lições de paz interna e/ou externa (da fórmula de Bobbio); de paz consigo mesmo, com os outros e com a natureza (do modelo de Weil) poderão tecer uma jornada de resultados tangíveis: que marca nosso espírito e atitudes, os negócios, os serviços, a inovação, a política, o social, a ciência (aqui incluído o direito), o ambiental e as relações das nações, interna e externamente, a inventar novas formas de educar, de produzir, gerir, consumir, inovar, circular, governar, utilizar e querer, adaptadas a essa reconstrução de fraternidade e paz, cujo colocar-se no mundo é bem mais profundo do que ainda se acredita e se põe em esperança.

Não reconhecer a incomensurável tarefa que cabe à fraternidade significa que há risco de desequilíbrio irreversível nos “ecossistemas” das relações humanas e, portanto, também, da manutenção da paz. O caminho a seguir na direção de ambas é ver essas capacidades pelo que são: em vez de vê-las como algo que nos separa, devemos ter em conta que a fraternidade é o fio que liga nossa comunalidade à paz. Trata-se de um modelo de paz fundamentado e garantido pela fraternidade.

Laguna busca recursos para marginais e ciclovia na entrada da cidade

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Com a conclusão da primeira etapa de revitalização da rodovia Francisco Fernandes Pinho, antiga SC-436, a Prefeitura de Laguna já articula junto ao Governo do Estado uma nova fase de melhorias no principal acesso ao município. O foco agora está na construção de pistas marginais, ciclovia e calçadas.

O prefeito de Laguna, Samir Ahmad, o “Preto Crippa”, explicou que a intenção é elaborar um novo projeto complementar à obra existente. “Será realizada uma nova ata de manutenção e um projeto para fazer as marginais, revitalizar o acostamento, com ciclovia, e calçadas das marginais. Vamos buscar recursos para isso”, destacou.

Obra concluída abrange 3,6 km de extensão

A revitalização da antiga SC-436 foi realizada em um trecho de 3,6 quilômetros, entre a BR-101 e a rotatória do Posto Gonçalves, por meio do Programa Estrada Boa, do Governo de Santa Catarina. O investimento total foi de R$ 1.653.249,38.

Entre os serviços executados, destacam-se:

  • Demarcação e sinalização horizontal e vertical;

  • Adequações nos trevos alemão;

  • Reestruturação e recapeamento da via;

  • Aplicação de fresado asfáltico nos acessos às marginais;

  • Manutenção e adequações no viaduto sobre a linha férrea, com possibilidade futura de alargamento.

Mais segurança e mobilidade para Laguna

Além de melhorar o tráfego no principal acesso à cidade, a obra é considerada estratégica para o desenvolvimento urbano e turístico de Laguna. As intervenções aumentam a segurança viária e facilitam o deslocamento de moradores e visitantes.

Trump diz que vai conversar com Lula em algum momento, mas agora não

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (11) que pretende conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a nova tarifa de 50% imposta aos produtos brasileiros, mas não agora. O anúncio, feito por meio de carta oficial, causou forte reação no governo brasileiro.

A medida passa a valer a partir de 1º de agosto de 2025 e atinge todas as exportações brasileiras aos EUA. Na carta enviada a Lula, Trump justifica a tarifa como resposta a “práticas comerciais injustas” e também menciona o que classifica como “perseguição política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Talvez em algum momento, mas não agora”, disse Trump, ao ser questionado pela correspondente da TV Globo nos EUA, Raquel Krähenbühl.

Carta com críticas e ameaças

No documento divulgado em suas redes sociais, Trump inicia a carta com um tom político, criticando diretamente o julgamento de Bolsonaro e chamando o processo de “caça às bruxas”.

“Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!”, afirma o presidente norte-americano.

Trump também acusa o Brasil de atacar a liberdade de expressão de empresas americanas e anuncia que iniciará uma investigação comercial formal contra o país por meio da Seção 301, mecanismo usado para apurar práticas consideradas desleais.

Lula promete reação e defende soberania

Em resposta, Lula afirmou que o Brasil é um país soberano e que não aceitará ameaças ou tutelas externas. O presidente também disse que está disposto a negociar, mas que responderá à altura, com base na Lei de Reciprocidade Econômica.

“Se ele quer taxar, nós também temos o direito de reagir. O Brasil importa mais dos EUA do que exporta”, declarou Lula em entrevista ao Jornal Nacional.

O presidente brasileiro também considerou o argumento apresentado por Trump como “inverossímil” e reforçou que o processo contra Bolsonaro é de responsabilidade exclusiva da Justiça brasileira.

Contexto comercial e tensão política

O Brasil registra déficit comercial com os EUA há 15 anos. Mesmo assim, Trump afirma que as tarifas são necessárias para “corrigir injustiças históricas” e ameaça elevar ainda mais as taxas caso o Brasil reaja com medidas semelhantes.

A relação entre os países vive tensão crescente. Além da disputa econômica, Trump tem usado o caso Bolsonaro como argumento político, reforçando sua retórica contra processos judiciais e alegações de censura.

Nos bastidores, a mudança pode impactar setores estratégicos da economia brasileira, como o agronegócio, a siderurgia e a indústria de transformação, que têm os EUA como mercado relevante.

O que diz a Lei da Reciprocidade Econômica

Sancionada em 2024, a norma permite ao governo brasileiro reagir juridicamente contra ações comerciais que afetem a economia nacional de forma desproporcional. Ela dá respaldo a sanções tarifárias e outras contramedidas em resposta direta a medidas como a anunciada por Trump.

Quem é Laurent Mekies, novo chefe da Red Bull na F1

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Após a saída de Christian Horner, a Red Bull Racing aposta em Laurent Mekies para comandar a equipe na Fórmula 1. O francês assume em um momento crítico, com mudanças nos bastidores e pressão para manter o tetracampeão Max Verstappen no time.

Mekies chega à chefia da Red Bull após uma trajetória de duas décadas no automobilismo, passando por equipes como Ferrari, FIA e, mais recentemente, a Racing Bulls — onde foi diretor em 2024. Agora, em 2025, assume o posto mais alto de uma das escuderias mais dominantes da história recente da F1.

Formação e início na F1

Nascido em 1977, em Tours (França), Laurent Mekies formou-se em engenharia mecânica na ESTACA, em Paris, e concluiu um mestrado na Universidade de Loughborough, no Reino Unido. Ingressou na Fórmula 1 pela Arrows, em 2001, e logo depois foi para a Minardi, onde se destacou.

Com a compra da equipe pela Red Bull, que a transformou na Toro Rosso, Mekies se manteve no time e atuou como chefe de desempenho. Foi uma peça-chave na histórica vitória de Sebastian Vettel no GP da Itália de 2008.

FIA, Ferrari e retorno à Red Bull

Em 2014, foi contratado pela FIA como diretor de segurança, onde teve papel essencial na implementação do Halo — dispositivo de proteção que se tornou obrigatório nos cockpits.

Já em 2018, retornou ao paddock como diretor esportivo da Ferrari. Subiu na hierarquia até se tornar vice-chefe de equipe e diretor de corridas. Seu perfil técnico e calmo ajudou a dar estabilidade à equipe durante anos turbulentos.

Em 2024, aceitou o desafio de liderar a Racing Bulls (antiga AlphaTauri). Sua gestão foi marcada por decisões difíceis, como a substituição de Daniel Ricciardo no meio da temporada, após desempenho abaixo do esperado.

O desafio de substituir Horner

Agora, Mekies assume o lugar de Christian Horner, que liderava a Red Bull há 20 anos. Sua primeira e mais delicada missão: convencer Max Verstappen a permanecer na equipe.

O piloto holandês tem contrato até 2028, mas há cláusulas que permitem a saída antecipada — incluindo uma possível quebra contratual caso ele não esteja entre os três primeiros após o GP da Hungria (03/08).

Com rumores de uma ida à Mercedes e declarações ambíguas no paddock, a permanência do tetracampeão virou prioridade absoluta. A saída de Horner, inclusive, foi interpretada como uma tentativa da Red Bull de agradar Verstappen, após falas do ex-chefe sugerirem um possível futuro sem o piloto.

Mudanças no horizonte

Mekies assume a Red Bull em um momento de profundas transformações. A equipe encerrará a parceria com a Honda no fim de 2025 e usará motores próprios a partir de 2026. Além disso, o regulamento técnico da Fórmula 1 passará por alterações importantes já no próximo ano.

“Não estamos felizes com a forma como lidamos com algumas situações. Podemos e devemos fazer melhor”, declarou Mekies, ainda à frente da Racing Bulls, após críticas em 2024.

A expectativa agora é ver se o novo comandante será capaz de conduzir a Red Bull através desse período de incertezas — e, principalmente, manter Verstappen no time que o transformou em uma lenda viva da F1.

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