A alta foi puxada principalmente por produtos alimentícios, como laranja paulista, café em pó e azeite de oliva, além de itens como amoníaco e sapatos infantis. Outros setores como transporte, saúde e habitação também contribuíram significativamente.
Alimentos e itens de consumo lideram aumento de preços
Entre os 10 produtos que mais subiram, 7 são alimentos:
- Laranja paulista: +46,4%
- Morango: +38,7%
- Azeite de oliva: +31,6%
- Alho: +30,6%
- Café em pó: +29,4%
- Beterraba: +27,8%
- Maçã: +27,2%
Itens não alimentícios também chamaram atenção:
- Amoníaco: +37,7%
- Analgésicos e antitérmicos: +35%
- Sapatos infantis: +31,5%
Grupos com maior impacto na inflação
O levantamento dividiu os produtos em nove grupos. Confira os maiores aumentos:
- Alimentação e bebidas: +8,98%
- Transportes: +6,21%
- Destaque: passagens aéreas (+12,8%) e gasolina (+11,8%)
- Saúde e cuidados pessoais: +6,16%
- Habitação: +6,12%
Já os grupos com aumentos menores foram:
- Despesas pessoais: +4,86%
- Artigos de residência: +4,48%
- Educação: +4,13%
- Serviços de comunicação: +3,47%
O vestuário foi o único grupo com variação negativa: -2,31%.
Metodologia do estudo
O estudo é realizado pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Udesc em parceria com a Fundação Esag (Fesag). Ele avalia a variação de preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. A metodologia é comparável à do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE.
Desde 1968, o índice é publicado mensalmente, fornecendo um panorama detalhado do custo de vida na capital catarinense.