Inflação em Florianópolis foi a 2ª maior entre as capitais em 2024

Foto: Reprodução das mídias - Divulgação: Notisul

A alta foi puxada principalmente por produtos alimentícios, como laranja paulista, café em pó e azeite de oliva, além de itens como amoníaco e sapatos infantis. Outros setores como transporte, saúde e habitação também contribuíram significativamente.

Alimentos e itens de consumo lideram aumento de preços

Entre os 10 produtos que mais subiram, 7 são alimentos:

  • Laranja paulista: +46,4%
  • Morango: +38,7%
  • Azeite de oliva: +31,6%
  • Alho: +30,6%
  • Café em pó: +29,4%
  • Beterraba: +27,8%
  • Maçã: +27,2%

Itens não alimentícios também chamaram atenção:

  • Amoníaco: +37,7%
  • Analgésicos e antitérmicos: +35%
  • Sapatos infantis: +31,5%

Grupos com maior impacto na inflação

O levantamento dividiu os produtos em nove grupos. Confira os maiores aumentos:

  • Alimentação e bebidas: +8,98%
  • Transportes: +6,21%
    • Destaque: passagens aéreas (+12,8%) e gasolina (+11,8%)
  • Saúde e cuidados pessoais: +6,16%
  • Habitação: +6,12%

Já os grupos com aumentos menores foram:

  • Despesas pessoais: +4,86%
  • Artigos de residência: +4,48%
  • Educação: +4,13%
  • Serviços de comunicação: +3,47%

O vestuário foi o único grupo com variação negativa: -2,31%.

Metodologia do estudo

O estudo é realizado pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Udesc em parceria com a Fundação Esag (Fesag). Ele avalia a variação de preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. A metodologia é comparável à do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE.

Desde 1968, o índice é publicado mensalmente, fornecendo um panorama detalhado do custo de vida na capital catarinense.