A cidade de Tubarão enfrenta um aumento preocupante nos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelas equipes do Núcleo do Programa de Combate às Endemias e da Vigilância Epidemiológica, já são 409 focos espalhados pelo município. A situação mais crítica é no bairro Oficinas, que lidera o ranking com 131 focos. Além disso, os casos suspeitos da doença aumentaram e já somam mais de 100 notificações.
Bairro Oficinas concentra maior número de focos
O levantamento aponta os bairros com maior incidência de focos do mosquito, mostrando que a proliferação está espalhada por diversas regiões da cidade:
Oficinas: 131 focos
Centro: 57
Vila Esperança: 54
Santo Antônio de Pádua: 42
Dehon: 22
Vila Moema: 17
Humaitá e Humaitá de Cima: 16 cada
São João Margem Esquerda: 13
Morrotes: 8
Monte Castelo, Fábio Silva e Revoredo: 6 cada
Recife: 5
São Cristóvão e São João Margem Direita: 3 cada
Passo do Gado: 2
Praia Redonda, Guarda Margem Esquerda, São Martinho e Congonhas: 1 foco cada
Número de casos suspeitos passa de 100 em 2025
Além da quantidade de focos, o aumento nos casos suspeitos também chama atenção. Até o momento:
106 notificações de casos suspeitos
7 casos confirmados (todos autóctones, ou seja, contraídos no próprio município)
93 casos foram descartados
6 seguem em análise, aguardando resultado de exames
A Vigilância Epidemiológica alerta para a importância da prevenção, já que o contágio local é uma realidade.
Secretaria reforça ações e pede apoio da população
A Secretaria de Saúde de Tubarão orienta os moradores a adotarem práticas simples que ajudam a combater o mosquito:
Eliminar locais com água parada
Manter caixas d’água sempre tampadas
Limpar calhas, ralos e pátios regularmente
Descartar corretamente objetos que acumulam água
A população também pode denunciar focos do mosquito por telefone, e-mail ou presencialmente:
Telefone: (48) 3621-9051
E-mail: ouvidoria@tubarao.sc.gov.br
Endereço: Facilita Tubarão – Rua Teresa Cristina, 236 – Oficinas
A participação da comunidade é essencial para evitar uma epidemia ainda maior na cidade.