A Prefeitura de Laguna, junto às secretarias municipais, lança no dia 5 de junho o concurso “Botinhos Recicláveis”, destinado a estudantes do ensino fundamental da rede pública. A iniciativa visa conscientizar sobre meio ambiente, incentivar a criatividade e valorizar o Botinho — símbolo cultural e ambiental da cidade — por meio da criação de esculturas feitas com materiais recicláveis.
Concurso une arte, cultura e sustentabilidade em homenagem ao Botinho
O concurso, com o tema “Boto, símbolo de Laguna: arte, cultura e sustentabilidade”, busca incentivar a reflexão sobre o consumo consciente e a reciclagem, ao mesmo tempo em que reforça a identidade cultural lagunense. A proposta é que os estudantes criem esculturas utilizando materiais reaproveitáveis como plástico, metal, vidro, tecidos, entre outros, com dimensões entre 30 cm e 1 metro.
As esculturas devem ainda abordar temas como:
- Os 5 Rs da sustentabilidade: Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar
- Coleta seletiva
- Poluição dos mares
- Consumo consciente
Inscrições abertas até julho com premiação no Cine Mussi
O público-alvo são os estudantes do Ensino Fundamental I e II das escolas públicas municipais, com duas categorias: Botinho Princesa (1º ao 5º ano) e Botinha Caroba (6º ao 9º ano). Cada escola pode inscrever até duas esculturas, sendo uma por categoria.
- Inscrições: até 18 de julho, via formulário online
- Entrega das esculturas: dias 17 e 18 de julho, no auditório da Prefeitura
- Avaliação: 21 de julho
- Divulgação dos finalistas: 4 de agosto
- Premiação: 11 de agosto, no Cine Mussi
As três melhores esculturas ganharão certificados, lanches especiais e uma programação exclusiva no Cine Mussi. Todas as escolas participantes receberão certificados de participação.
Protótipo criado por artista lagunense inspira estudantes
Para ajudar os estudantes, a equipe organizadora disponibilizou um protótipo de Botinho reciclável criado pelo artista Robson da Silveira Ramos. A peça, feita com papelão, fita de papel e cola branca, foi finalizada no dia 25 de maio, em homenagem ao Dia do Boto Pescador.
Segundo Robson, “a proposta foi transformar materiais que iriam para o lixo em uma escultura cheia de significado. A parte mais desafiadora foi a cabeça, que exigiu bastante precisão. O resultado é uma peça resistente, com cerca de um metro de comprimento, que servirá como modelo e inspiração para os estudantes”.