
Tubarão
O número de homicídios na Região Metropolitana de Tubarão, que abrange aproximadamente 356 mil pessoas, foi de 29 no ano passado, um a mais do que 2012. Laguna lidera o ranking com 14 assassinatos, seguido por Jaguaruna com quatro e Imbituba, Garopaba e Tubarão com duas mortes cada.
Já em todo estado, segundo dados divulgados pela secretaria de estado de segurança pública, houve uma redução do número de homicídios dolosos (com a intenção de matar).
No ano passado foram praticados 704 assassinatos contra 742 ocorrências atendidas em 2012, uma redução de 5,12%. Em números absolutos são 38 homicídios a menos no comparativo com 2012.
“Na nossa região, em especial em Laguna, os assassinatos – a maioria -, foram motivados por criminosos envolvidos no tráfico de drogas. Tivemos o maior índice da Amurel, mas trabalhamos para prender algumas facções que atuam em nosso município. Fazemos constantes diligências para prender os acusados”, revela o delegado da Divisão de Investigações Criminais (DIC), Rubem Thomé.
Os dados, em nível estadual, foram organizados pelo Núcleo de Geoprocessamento e Estatística, da Diretoria de Informação e Inteligência (Dini).
Houve registro de assassinatos em 143 dos 295 municípios catarinenses. Nas outras 152 cidades não foram registrados assassinatos e em 62 ocorreu um só caso.
Ações policiais reduzem a criminalidade
Para o secretário de estado de segurança pública, César Augusto Grubba, a redução no número de assassinatos é resultado de uma série de ações desenvolvidas na área da segurança ao longo do ano
Ele lista, por exemplo, a efetiva integração policial e das agências de inteligência, os investimentos feitos pelo Pacto da Segurança que permitiram a aquisição de kits de segurança para os policiais e a renovação da frota de viaturas. Os assassinatos ocorrem com maior intensidade no período compreendido entre 20 horas e meia-noite.
Dos 704 homicídios dolosos em Santa Catarina, 196 foram registrados no vale do Itajaí; 154 no norte; 119 na grande Florianópolis; 93 no sul (30 na Região Metropolitana de Tubarão); 105 no oeste, e 37 no planalto. “Ao assumir a função, provavelmente vou verificar todo o efetivo policial, o número de investigadores necessários e, com certeza, já pensar no combate à criminalidade na região e buscar minimizar este índice”, pretende o novo delegado regional em Tubarão, Ulisses Gabriel.