O triunfo do amor

De tempos em tempos ocorre o retorno de hábitos e costumes convencionais, por alguma geração abandonada. As tentativas de mudanças de comportamento que cada geração procura estabelecer em um perpétuo ciclo de evolução, neste contexto, está a instituição da família. Segundo alguns “experts” sem o mínimo escrúpulo, dizem que a instituição está falida. Quem está falindo é o ser humano como tal e jamais a família na sua forma clássica pai, mãe e filhos. Nas regiões mais remotas do globo, em qualquer crença ou cultura, esta forma de instituição é essencial, assim como o é, o governo, as religiões, as forças armadas, a escola. São formas institucionais tão antigas e consagradas, que jamais poderão ser extintas. A única forma que se pode admitir seria extinção das forças armadas, mas isto somente no dia que o homem abrir totalmente mão de seus instintos egoístas.
 
É justamente na civilização ocidental baseada na moral cristã, onde mais se sente a erosão familiar. Em um estudo sociológico da década de 50 em uma universidade de Chicago, foram encontrados 103 tipos de grupos em coabitação familiar naquela cidade. Houve as formas mais bizarras que nossa imaginação pode supor. Alguns casos: homem sozinho; mulher sozinha; homem sozinho com filho ou filha; mulher sozinha com filho ou filha; homem com homem (homossexual ou não); mulher com mulher (lésbica ou não); homem com duas mulheres; várias mulheres com um homem; homem casado legal e/ou consagrado, com amante; por ai se vão todas as combinações possíveis. O estudo procurou demonstrar os diversos conflitos sociais urbanos, decorrentes da discriminação e preconceito entre estes grupos familiares. No Brasil não deve fugir à mesma regra principalmente nas grandes cidades. As gerações que estão surgindo dentro de certos ambientes promíscuos, estão querendo dar o troco, procurando para nossa alegria e surpresa à volta ao modelo tradicional: Pai, mãe, filhos unidos por valores consagrados em qualquer rito, cujo laço de união é o amor genuíno que todos os jovens trazem em seus genes. 
 
Em uma pesquisa conduzida pelos Cavaleiros de Colombo e pelo Marist Institute for Public Opinion, aplicado a jovens americanos nascidos entre 1978 e 2000, que corresponde à geração adulta do milênio, revelou elementos de esperança, onde – 85% disseram crer em Deus e suas prioridades são o matrimônio e a proximidade com Deus.  Por sua vez, “82% destes jovens acreditam que a importância do matrimônio tem sido subestimada”, pelos seus pais (nossa suposição). E ainda, mais de 80% desta faixa considera o aborto e a eutanásia moralmente erradas. Algumas estatísticas no Brasil revelam de forma tímida, as mesmas tendências por uma relação estável e duradoura. 
 
Mesmo que forças invisíveis, através da mídia (TV particularmente) procurem derrubar os valores morais da sociedade brasileira, elas jamais prevalecerão sobre a força do amor.