sábado, 9 agosto , 2025

A hiena Hardy de todos nós – parte 1

Fim de ano chegando… já se ouve o barulho dos pratos das refeições em família, o alvoroço das crianças correndo para todos os lados e o reencontro com aqueles distantes pela geografia (às vezes, nem tão longe assim… a distância pode ser mesmo no coração… enfim….). O fato é que observamos uma mudança de “atmosfera”, algo no ar, sendo absorvida aos poucos por todos nós. Acrescente a isso as férias chegando (ou mesmo apenas alguns dias de folga) e temos alguns elementos que criam uma certa “tensão” no ar, frente à expectativa de mais um fim de ano.

É interessante observar os “ingredientes” que compõe este momento: os reencontros familiares, as refeições fartas, o relaxamento das obrigações cotidianas, o arrumar as malas e viajar e…. claro, as promessas! E quantas são, não é? Tão comuns quanto à música de fim de ano da Globo (…hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem vier…). Mas por que elas nos atraem tanto? 

Independentemente da condição real vivida por nós, sempre nos anima o fato de uma mudança de data ser um marco para mudanças (quantas dietas mesmo começarão toda segunda-feira? E porque não no domingo?). Dentre todas, a virada de ano traz consigo este “clima” gerado pela mídia e pela cultura de celebrar o novo. Obviamente, nosso inconsciente capta isso e sentimos mesmo algo diferente em nossas emoções. E o que fazemos? Promessas….

Imagino que poucos façam esta análise, mas quantos podem olhar para trás e perceber o que se tornou concreto ou ficou no campo das ideias? O que fazemos quando olhamos para dentro de nós e constatamos que ainda falta?

O ano de 2020 será um ano político, e já até nos preparamos para elas: as promessas. Talvez daí venha, somado àquelas ouvidas de amigos, conhecidos e afins, o sentimento de descrédito, daquele – sei… – ao ouvir este tipo de discurso. O motivo, claro, é a distância entre o que se fala e o que se cumpre. Porém, como cristãos, muitas vezes tratamos as promessas de homens e as promessas de Deus como iguais, desconfiando de todas. 

Na realidade, não podemos agir assim. Por mais que o conteúdo de ambas pode ser idêntico às vezes, há uma enorme diferença entre a origem de cada uma. Se não nos atentarmos a isso, deixamos de viver livres e esperançosos, confiantes na graça e soberania divinas, e passamos a andar taciturnos e rabugentos, reclamando de tudo como a hiena Hardy, famoso desenho de Hanna-Barbara dos anos 60 (eu lembro desse… é, a idade chega! Oh, céus, oh vida…)

Vejamos um exemplo bíblico de alguém que resistiu às intempéries de uma geração corrompida e perseverou nas Palavras de nosso Deus. Acompanhe:

“Então os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, lhe disse: Tu sabes a palavra que o Senhor falou a Moisés, homem de Deus, em Cades Barnéia, por causa de mim e de ti”, Js 14.6

Veja bem: este diálogo aconteceu 45 anos após Deus ter dado a promessa. Na época, a primeira geração de israelitas falhou em crer na promessa dada pelo Senhor a respeito da conquista da terra de Canaã, e somente Josué e Calebe permaneceram fiéis. Por isso, como recompensa, Deus entrega uma porção de terra a Calebe. É isto sobre isso a menção à promessa que ele faz.

A isso chama-se fé. Ele nunca duvidou… e olha que o ambiente não era dos mais agradáveis. Calebe viveu, após o fracasso daquela primeira geração, 45 anos no deserto com eles. Imagine a situação: você está lá, no meio do povo, cheio de fé. Vê com seus olhos a verdade do que Deus havia dito: a terra é boa…mana leite e mel… chega de escravidão! Adeus tijolos egípcios… é somente crer e lutar, assumir a responsabilidade de conquista e trabalhar… finalmente! 

Mas….

Você olha para o lado, e tudo o que vê são olhares de descrédito e zombaria. A maioria esmagadora não crê e prefere voltar à escravidão… suas palavras de ânimos são abafadas pela murmuração… e, estupefato, vê seu plano de vida sendo adiado por um tempo… aliás, um longo tempo.

Como você reagiria a isso? Espalharia acusações por todos os lados? Ficaria de braços cruzados, bravo com Deus? Fugiria? Afinal de contas, você crê mas, pelo atitude da maioria, é levado de volta ao deserto… logo agora que estava tão perto…

Mas não aquele homem. O que ele fez de diferente, criando o caminho para uma vida plena? Como deixar de lado o fracasso? Falaremos sobre isso na próxima semana. Até lá, aproveite para refletir sobre sua vida, e o quanto deixou de viver a gratidão, de experimentar a saciedade na alma por causa de situações externas. 

Elas continuam lá, isso é fato, mas a mudança precisa acontecer primeiro no nosso interior.

Até a próxima semana!

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