Tubarão
Alergias graves e que podem ser fatais. Este é o tema da Semana Mundial da Alergia deste ano. No Brasil, a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), organiza ações para chamar a atenção da sociedade sobre a incidência de alergia: a anafilaxia.
Conhecida popularmente como choque anafilático, as anafilaxias constituem o caso mais grave de alergia, que podem levar à morte. De acordo com o alergologista e imunologista da Clínica Pró-Vida, o médico Gil Bardini Alves, as causas podem ser inúmeras. Alimentares, causadas por ingestão de ovo, trigo branco, frutos do mar, amendoim e derivados do leite, pelo contato com látex, picadas de insetos e medicamentosas, causadas pelo uso de anti-inflamatórios, antibióticos e outros.
“As anafilaxias são caracterizadas por intensos sintomas, como inchaço dos olhos e dos lábios, vermelhidão da pele e fechamento da glote, o que impede o indivíduo de respirar. O tratamento é feito à base de adrenalina”, descreve o médico.
De acordo com o especialista, existe, na atualidade, a versão autoinjetável. “Forma de medicamento que o paciente carrega consigo e pode aplicar em qualquer lugar e momento. Ao ter contato com o alérgeno e começar a manifestar os intensos sintomas que caracterizam as anafilaxias, injeta o remédio na coxa, proporcionando assim, uma melhora temporária até a chegada ao prontoatendimento mais próximo”, explica Gil.