Tempo frio… tempo de campanhas de agasalhos, tempo de festas e de encontros… tempo de ajuda ao próximo, especialmente ao necessitado.
A cena da foto (pessoas dormindo ao relento), publicada com a permissão deles, com certeza mexe com todos, especialmente com aqueles que se deparam com situação semelhante.
Dar a eles uma bebida quente, um agasalho, algo para comer, enfim, é a parte mais fácil da caridade. Agora, o exigente, a verdadeira ajuda que esses nossos irmãos necessitam é muito mais que isso.
À luz do Projeto de Deus que contempla a dignidade de todo ser humano e do ser humano todo, somos convidados a aceitá-los, ouvi-los, colaborar para a reconstrução de seus valores e darmos o nosso tempo e dons a fim de que eles tornem-se (mesmo que com tempo) protagonistas de sua história, capacitados para viverem com dignidade e irem à luta…
Talvez, o início possa estar nessa perspectiva da caridade imediata, pois a Grande Madre Tereza de Calcutá já nos alertava: “Reclamam que não devo dar o peixe, mas muitas vezes os pobres que me procuram não têm força nem mesmo para segurar a vara”. E sobretudo, Jesus: “Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado de todos os anjos… Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então, o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham vocês, que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o reino que meu Pai lhes preparou desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro, e me receberam em sua casa; eu estava sem roupa, e me vestiram; eu estava doente e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar.’(…) (Mateus 25,31-36). Reflitamos!!!