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Arte do Kintsugi inspira autoconhecimento, propósito e liderança

FOTOS Divulgação Notisul

Assim como o Kintsugi — a tradicional técnica japonesa de reparar cerâmicas quebradas com pó de ouro — devolve beleza e força a objetos danificados, nossas cicatrizes emocionais e experiências de vida também podem ser fonte de transformação, propósito e evolução. A metáfora da cerâmica reparada serve de inspiração para quem busca crescimento pessoal, sentido na vida e autoconhecimento. Esse é o ponto de partida de uma profunda reflexão conduzida por Gabriel Ferraz Vidiri, especialista em liderança transformacional e gestão de pessoas.

Kintsugi: onde as falhas se tornam força e beleza

O Kintsugi, ou “emenda de ouro”, é muito mais do que uma técnica estética: é uma filosofia de vida. Ao restaurar tigelas e potes tradicionais com ouro ou prata, os japoneses não escondem as rachaduras — ao contrário, elas ganham destaque como parte da história do objeto.

  • O Kintsugi transforma imperfeições em beleza
  • Ensina a valorizar experiências difíceis e cicatrizes emocionais
  • Representa o acolhimento das falhas como parte do crescimento pessoal
  • Inspira coragem, resiliência e aceitação

A coragem de ser imperfeito e o poder da vulnerabilidade

A pesquisadora Brené Brown, referência mundial nos estudos sobre emoções humanas, afirma que a vulnerabilidade — frequentemente confundida com fraqueza — é, na verdade, uma porta de entrada para a coragem, inovação e conexão genuína com os outros. Suas pesquisas sobre vergonha, pertencimento e empatia reforçam a importância de sermos autênticos e de enfrentarmos o medo com coragem.

Gabriel resgata esse conceito ao reforçar a importância de aceitar nossas falhas como parte da jornada: “É preciso ter coragem para ser imperfeito. Pertencer a si mesmo exige bravura”, afirma.

Ikigai: encontrar seu propósito é um ato de florescimento

Inspirado também pela filosofia japonesa do Ikigai — a razão de viver —, o autor convida à busca por sentido que transcende trabalho e metas. Encontrar o Ikigai envolve unir paixão, missão, vocação e profissão, e pode surgir de pequenas alegrias, como cultivar um jardim ou acompanhar o crescimento dos filhos e netos.

Para iniciar essa descoberta, Gabriel propõe três ações:

  1. Mapeie paixões, habilidades, necessidades do mundo e sua fonte de renda
  2. Reconheça suas imperfeições como parte do seu processo de evolução
  3. Aceite que o autoconhecimento é a base para enfrentar mudanças e acelerar seu progresso

Autoliderança e transformação: florescer é possível

Para Gabriel Ferraz Vidiri, a transformação pessoal não é feita apenas de metas externas, mas do florescimento do ser. “Se você precisa ter ou fazer para ser, então nunca teve e nunca fez. Comece descobrindo o que ama e permita que isso impulsione sua melhor versão”, conclui.

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