O asteroide 2024 YR4, detectado em 27 de dezembro de 2024, despertou alerta entre cientistas e agências espaciais. Com diâmetro entre 40 e 90 metros, ele pode representar um risco para a Terra caso sua trajetória sofra alterações. A ESA e a NASA classificaram o objeto no nível 3 da escala de Turim, o que exige monitoramento constante. A ONU já coordena ações preventivas para evitar possíveis impactos até 2032.

Por que o asteroide preocupa os cientistas?
As primeiras análises indicam que o 2024 YR4 passará próximo à Terra diversas vezes até 2032. Atualmente, há uma chance de 2,3% de sua órbita mudar e resultar em impacto. Embora seja uma probabilidade baixa, especialistas reforçam que qualquer objeto desse porte pode causar estragos significativos se atingir áreas povoadas.
- Tamanho significativo: Diâmetro entre 40 e 90 metros
- Passagens próximas: Várias aproximações previstas antes de 2032.
- Chance de impacto: Atualmente em 2,3%, exigindo monitoramento constante.
Como funciona a escala de risco?
O asteroide 2024 YR4 foi classificado no nível 3 da Escala de Turim, que mede o risco de impacto de objetos espaciais. Essa escala vai de 0 a 10:
- Nível 0: Sem risco de impacto.
- Nível 3: Encontro próximo, mas sem ameaça iminente.
- Nível 10: Colisão certa com consequências globais.
Segundo a ESA, a probabilidade de impacto pode inicialmente aumentar antes de diminuir, conforme novos cálculos refinam os dados sobre sua trajetória.
Como os cientistas estão monitorando?
Agências espaciais como a NASA e a ESA intensificaram a observação do asteroide, utilizando telescópios avançados para coletar mais informações. Além disso, a ONU ativou a Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN) e o Grupo Consultivo de Planejamento de Missão Espacial (SMPAG) para coordenar uma resposta global.
Na próxima semana, o SMPAG se reunirá em Viena para avaliar a necessidade de estratégias de mitigação, caso o risco aumente. Se a chance de impacto se mantiver acima de 1%, ações para desvio da trajetória poderão ser recomendadas.
- Observação contínua: Telescópios ao redor do mundo monitoram a órbita.
- Coordenação global: NASA, ESA e ONU trabalham juntas para mitigar riscos.
- Possível missão de desvio: Medidas podem ser tomadas caso a probabilidade de impacto aumente.
O que esperar nos próximos meses?
Nos próximos meses, novas observações do asteroide 2024 YR4 serão realizadas para refinar sua trajetória e calcular melhor os riscos. Embora a chance de impacto seja pequena, cientistas destacam que monitoramento contínuo é essencial para garantir a segurança planetária.