Aumento de preços de alimentos essenciais em 2025: saiba como se proteger

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Em todo o país, há um ditado que diz: “o ano começa após o Carnaval.” As folias de Momo estão chegando ao fim, mas o ano já começou e impactou fortemente os bolsos dos brasileiros, especialmente os menos favorecidos financeiramente. Em 2025, diversos alimentos essenciais no Brasil registraram aumentos significativos de preços. Produtos como carnes, café, ovos, grãos e hortifrutigranjeiros sofreram reajustes expressivos. Entenda os motivos dessas altas e como o consumidor pode se proteger.

Principais aumentos de preços dos alimentos

Os preços das carnes apresentaram um aumento expressivo, com projeções de até 16,1% em 2025. Este incremento é atribuído à oferta restrita de gado, alta demanda interna e exportações elevadas.

O café registrou uma alta de 8,9% entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, devido a condições climáticas adversas e custos elevados de produção.

Os ovos tiveram um reajuste de 2,1% no mesmo período.

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Apesar de uma safra recorde prevista para 2025, o dólar elevado e a oferta restrita de alguns produtos apontam para reajustes entre 4,5% e 11% em itens como óleo de soja.

Alimentos in natura, como hortaliças e frutas, devem registrar aumentos, com uma previsão de 10,5% em 2024, devido ao aumento dos custos de produção e condições climáticas adversas.

Portanto, entre os itens mencionados, as carnes foram as que mais subiram em 2025, seguidas pelos produtos hortifrutigranjeiros e pelo café.

Fatores que influenciam os aumentos

Vários fatores contribuíram para a alta dos alimentos em 2025:

  • Condições climáticas adversas: secas prolongadas e eventos climáticos extremos afetaram as safras de café, açúcar e arroz, reduzindo a oferta e pressionando os preços.

  • Oscilações cambiais: a valorização do dólar encareceu insumos agrícolas importados, como fertilizantes e defensivos, elevando os custos de produção.

  • Demanda externa aquecida: a exportação de carnes e grãos cresceu, reduzindo a oferta no mercado interno e impulsionando os preços.

  • Custo dos combustíveis: o aumento no preço do diesel encareceu o transporte de alimentos, impactando diretamente o consumidor final.

Como o consumidor pode se proteger

Para enfrentar a alta dos preços dos alimentos, os consumidores podem adotar algumas estratégias:

  • Substituição de produtos: optar por proteínas mais acessíveis, como frango e ovos, em vez de carne bovina.

  • Compra em atacado: adquirir produtos em maior quantidade pode resultar em economia.

  • Atenção às promoções: ficar atento às ofertas e promoções nos supermercados.

  • Planejamento de refeições: elaborar um cardápio semanal pode ajudar a evitar compras desnecessárias.

  • Redução do desperdício: aproveitar integralmente os alimentos e armazená-los corretamente.

Adotando essas medidas, é possível minimizar o impacto da inflação alimentar no orçamento doméstico.