Boca Juniors mantém posição de não jogar a final da Libertadores

Terminada a reunião na Conmebol na tarde desta terça-feira (27), o presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, manteve sua posição de que a final da Libertadores não deverá ser jogada. O dirigente afirmou que espera por uma decisão favorável no Tribunal Disciplinar da entidade sobre o pedido do clube de ganho dos pontos da partida e prometeu esgotar todas as formas de defesa da sua posição.

“Espero que o Tribunal Disciplinar nos dê a resposta com fundamentos. Não aceitamos jogar nenhuma partida. Acreditamos que a Conmebol tem antecedentes para dar razão ao Boca. Uma vez que tenhamos a notificação, se não estivemos de acordo, iremos até as últimas instâncias”, afirmou Angelici.

A decisão do Tribunal Disciplinar deverá ser conhecida na próxima quinta-feira. Se não tiver o pedido atendido, o Boca ainda pode recorrer dentro da própria Conmebol e depois no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).

Na reunião desta terça-feira, a Conmebol definiu que a final da Libertadores não será disputada na Argentina, mas defendeu a realização do jogo. A entidade pretende marcar a partida para o dia 8 ou 9 de dezembro em campo neutro. Assunção, Miami e Doha são as cidades que podem ser escolhidas para receber a decisão do torneio.