quarta-feira, 24 dezembro , 2025

Brasil avalia reação à nova taxação de 25% do aço por Trump

O governo brasileiro estuda medidas de reciprocidade após a decisão de Donald Trump de impor uma taxa de 25% sobre a importação de aço e alumínio. A equipe diplomática monitora as reações de países como México, Canadá e China antes de definir sua resposta. Fontes do Planalto reforçam que qualquer ação será baseada na reciprocidade e não em retaliação, afastando a possibilidade de taxação sobre big techs como resposta às sanções americanas.

Setor de siderurgia pode ser fortemente impactado

A medida, que entra em vigor no dia 4 de março, pode afetar significativamente o setor siderúrgico dos países exportadores. A decisão faz parte da estratégia de Trump de fortalecer a indústria americana, reduzindo a dependência de produtos importados. Atualmente, cerca de 25% do aço consumido nos Estados Unidos vem do exterior, principalmente de parceiros comerciais como México e Canadá. No caso do alumínio, aproximadamente metade da oferta no mercado americano é importada, com o Canadá sendo o principal fornecedor.

Brasil é um dos maiores exportadores de aço para os EUA

Em 2024, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, ficando atrás apenas do Canadá. Dados do Departamento de Comércio americano mostram que, no ano anterior, os EUA compraram 18% de todas as exportações brasileiras de ferro fundido, ferro ou aço. Isso coloca o Brasil em uma posição de grande exposição às novas tarifas, o que pode gerar impactos na balança comercial do país.

Trump já tentou medidas semelhantes no passado

Essa não é a primeira vez que Trump adota medidas protecionistas contra a importação de aço e alumínio. Durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021, ele implementou tarifas e outras barreiras comerciais para reduzir a concorrência externa. No entanto, muitas dessas restrições foram suspensas ou revogadas posteriormente, permitindo que o fluxo de importações fosse restabelecido. Com o novo imposto de 25%, a expectativa é que o Brasil e outros países afetados busquem alternativas para minimizar os prejuízos e manter sua presença no mercado americano.

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