A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou, nesta sexta-feira (11), o Requerimento 58/2025, de autoria da deputada federal Geovania de Sá (PSDB-SC), que propõe uma audiência pública para discutir o tratamento do câncer no Brasil. O foco será o acesso à quimioterapia em tempo oportuno pelo Sistema Único de Saúde (SUS), uma das maiores preocupações da saúde pública no país.
A proposta visa reunir especialistas, gestores públicos, pacientes oncológicos e representantes da sociedade civil para encontrar soluções concretas e urgentes. A data da audiência ainda será definida, mas o requerimento já foi aprovado por unanimidade pelos membros da comissão.
Falta de acesso rápido à quimioterapia será foco da audiência
O principal objetivo da audiência é escancarar a dificuldade enfrentada por pacientes com câncer no Brasil para iniciar a quimioterapia em tempo hábil. Segundo a deputada Geovania de Sá, autora da proposta, o sistema público de saúde, que deveria garantir o direito à vida, muitas vezes se transforma em mais uma barreira.
Entre os pontos que devem ser debatidos estão:
Demora entre o diagnóstico e o início do tratamento
Falta de estrutura em hospitais públicos
Burocracias que atrasam a liberação de medicamentos
Impacto emocional e físico da espera nos pacientes
Deputada Geovania cobra compromisso do poder público
Geovania de Sá reforça a urgência de medidas concretas para garantir o tratamento adequado aos pacientes oncológicos. Para ela, é inadmissível que, após o difícil diagnóstico, famílias ainda enfrentem a negligência e a morosidade do sistema de saúde.
“Precisamos ouvir quem está na ponta, e agir com responsabilidade para garantir o direito à vida”, declarou a parlamentar catarinense.
Ela também destacou que a audiência pública será uma oportunidade para apresentar propostas legislativas e administrativas com foco na celeridade do atendimento.
Participação de especialistas e entidades amplia debate técnico e humano
A audiência reunirá não apenas parlamentares, mas também profissionais da saúde, associações de pacientes, representantes do SUS e da Anvisa, garantindo um debate técnico, humanizado e plural.
O intuito é ampliar o diálogo para que, além de cobrar melhorias, sejam propostas mudanças viáveis e urgentes na forma como o SUS lida com a oncologia — especialmente na quimioterapia.
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